segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Você já foi conhecer o Planetário de Duque de Caxias?


Localizado no Museu Ciência e Vida de Duque de Caxias,o Planetário Digital é local de grande fascínio do público, com 70 lugares, funciona de forma independente das demais atividades do museu.

Planetário Digital - Museu Ciência e VidaSua cúpula tem oito metros de diâmetro. Por possuir um projetor com tecnologia digital, o conceito de planetário amplia-se e passa a considerar o espaço também para fins de projeções multidisciplinares, possibilitando sua utilização mais ampla. Com efeitos visuais tridimensionais, o planetário pode também ser chamado de cinema imersivo digital, sendo possível fazer apresentações de qualquer natureza, como aulas das diversas matérias do currículo escolar, exibição de vídeos, espetáculos multimídia e projeções astronômicas. O planetário torna a experiência vivenciada inesquecível, permitindo o despertar da imaginação e do interesse pela Astronomia e outras ciências.
O planetário digital é um espaço onde se faz uma simulação do céu noturno. nele podemos conhecer algumas constelações, algumas estrelas e um pouco sobre o sistema solar. Atualmente estamos atendendo com capacidade de 45 lugares.

Horário

Sessão Pública - Terça a sexta:
15h - Entrega de senha meia hora antes

Sessão Pública - Sábado e domingo:
14h e 15h - Entrega de senha meia hora antes

Sessão escolar - Terça a sexta: 10:30, 11:30 e 14h
Somente por agendamento no tel. (21)2671-7797

* É proibida a entrada após o inicio da sessão.
Localização:
Rua Aílton da Costa, s/n – 25 de Agosto/ Duque de Caxias – RJ
Fonte: http://duquedecaxias.net.br/
 

Magia em Duque de Caxias

Ontem finalmente consegui conferir o projeto "Música na Tenda", que completou 01 mês. O projeto leva todos os domingos para a Praça Chico Galo, que fica no Centro de Caxias, um time de primeira de músicos que tocam uma música instrumental de fina qualidade.
No local a platéia se delicia com jazz, bossa nova, instrumental em solos maravilhosos de Sergio Meirelles, Paulinho Balthazar, Marcelinho Ferreira entre outros, além da cerveja gelada, do peixe do Ribeiro, da conversa com os amigos enfim um clima perfeito para um programa de final de domingo, para começar a semana com a alma lavada.
A iniciativa da turma que botou a mão na massa e fez o projeto acontecer, rola até outubro, das 17h as 21h em ponto.
Fica a dica para quem ainda não foi conferir e se surpreender com essa bela empreitada.

Flávio Maravilha, Heraldo HB e Sérgio Meireles em canja

Incêndio em Duque de Caxias

Ontem fui na casa da minha família no Parque Fluminense. Na ida por volta das 14h vi um foco de incêndio no terreno que fica em frente a Reduc, o local que fica as margens da Rodovia Washington Luiz, apresenta constantes incêndios, seja pela vegetação seca ou pela  ação humana, principalmente de pessoas que invadem o terreno para a construção de moradias incentivadas por aproveitadores.
É nítido verificar o aumento das casas, desde o bairro São Bento nas proximidades do Rio Sarapuí, quase fazendo um cinturão de miséria, pois o local não apresenta as mínimas condições dignas de vida para as pessoas. É evidente a omissão do poder público em relação ao assunto, que não regula a questão fundiária proibindo essas ocupações.
Para meu espanto quando estava retornando para o Centro de Caxias, vi uma imensa nuvem preta e cinzas que chegavam até a região do Parque Fluminense. Na altura da Presidente Kennedy já se via as labaredas indo em direção bem próxima as casas do São Bento e dos bairros da Vila Rosário.
Não sei o que aconteceu, infelizmente essas coisas não aparecem nos jornais. No momento em que  estava passando não vi nenhuma movimentação por parte dos bombeiros nem da defesa civil.
Uma coisa eu tenho certeza: do momento que vi o primeiro foco até as chamas chegarem perto das casas se passaram mais três horas, tempo suficiente para as autoridades tomarem alguma providência.
Espero que nada de mais grave tenha ocorrido e também espero que o evento não tenha sido causado por grileiros para invadirem mais o terreno.

Solano Trindade por Miguel do Rosário

31 de julho de 2011

Motel Solano Trindade

Curiosa vida. Numa hora Solano Trindade recita poemas no Vermelhinho, aquele boteco em frente à ABI, diante de figuraças como o Barão de Itararé, o próprio, banha, cachaça, piadas; eis que, sessenta anos depois, um blogueiro bêbado pratica desatinos idiotas num motel sombrio de Duque de Caxias. Tipo se levantar à noite, sonâmbulo, e mijar num canto do quarto, qual um exu mal ajambrado e babaca.

Eu tenho dívidas, confesso. Malditos livros sobre a idade média, filmes antigos, oitocentos posts sobre política, alguns condomínios atrasados. Ambições mesquinhas. Vaidade. Fernando Pessoa escrevia cartas comerciais para ganhar dinheiro. Eu tenho raiva dos poetas vendendo livrinhos xerocados na porta da Biblioteca Nacional. Gosta de poesia, me perguntam. Não, eu respondo.

Eu não gosto de poesia, seus putos.

Mas fui à Caxias dirigindo meu carro velho, um pouco nervosamente por estar há mais de dez anos sem pegar estrada, e além disso, não sei se o Haiti é aqui, mas a Faixa de Gaza (ali na Leopoldo Bulhões), com certeza, é.

Cheguei depois da exibição do filme, mas a tempo para a festa no vão do Sesc, um trambolhão gigantesco desenhado por Oscar Niemeyer, encravado esquisitamente no caótico centro de Caxias. A tempo, enfim, de curtir música boa, beber cervejas a quatro reais no botequim do outro lado da rua, encontrar meu velho amigo Renato que apareceu do nada, e ter amnsésia depois de torrar uma pequena fortuna.

Assisti ao filme em casa, no dia seguinte, um belo documentário sobre o inesquecível poeta Solano Trindade, amigo dos comunas da década de 40, rival e parceiro de Abdias Nascimento, uma espécie de Luther King pinguço, macumbeiro e mulherengo. Um poeta.

E eu não gosto de poesia.

Porque a poesia não existe, seus putos.

O que existe é o poeta, dizia Dante Milano.

Solano participou de treze filmes, entre eles alguns clássicos do cinema nacional, como A Hora e a Vez de Augusto Matraga. Pesquisava manifestações folclóricas e produzia espetáculos que marcaram muitas gerações. Suas festas, em Caxias ou em Embu, São Paulo, duravam três dias. Como diria outro negão, anos depois, Solano era o cara.

A minha diversão durou apenas até duas e pouca da manhã. Dormi num motel perto do centro, minha mulher com medo que algum psicopata arrombasse a porta de madrugada e nos matasse (a porta, aliás, estava mesmo arrombada).

As ruas cheias de craqueiros alucinados. Caxias, a quarta economia do país, e o melhor hotel está cheio de mosquitos. Godi, Fiorenza, poi che se' sì grande, che per mare e per terra batti l'ali, e per lo 'nferno tuo nome si spande!

Goza, Caxias, pois que és tão grande, que por mar e terra bate asas, e até no inferno teu nome se expande!

E todos com receio do senhor Zito, com tantos capangas e nenhuma capa preta. Nada disso. A Lurdinha, dessa vez, está na mão do povo! Quer dizer, do HB, o que é quase a mesma coisa.

Então lá estava o blogueiro na festa de nove anos do cineclube Mate com Angu, coroada com um filme sobre Solano Trindade. Aindo prefiro Dante Alighieri, mas Solano é coisa nossa. Ele, o prefeito-mafioso, um bom café da manhã num motel vagabundo. E as lembranças, algo nebulosas, culpadas, magníficas, de uma grande farra entre camaradas.


(Equipe de produção de O Vento Forte do Levante, um honesto
e competente documentário sobre o poeta Solano Trindade).

Solano Trindade por Antonio Carlos

SÁBADO, 30 DE JULHO DE 2011

O dia em que o "Vento Forte do Levante - Solano Trindade" passou por Caxias...

O dia em que o Vento Forte do Levante passou por Duque de Caxias - 27/07/11
Zinho, da dinastia Trindade.
Dutra, El Loko!
HB, El Maestro

Do Cangulo, enlamçado, abandonado, ignorado, desvalorizado para a telona, e depois para o mundo!

Cangulo, representado!

Como diria nossos amigos corintianos, Bando de Loucos!
A legenda tai em cima!
 Caros Amigos, poderia falar muitas coisas sobre a estréia do documentário de "Vento forte do Levante" de Rodrigo Dutra, mas prefiro compartilhar essas palavras, que resumem o que foi aquela noite:


"É a saga do povo que agora se repete
onde houver injustiça sempre haverá um rebelde
eles tem medo de nós porque somos a maioria
a burguesia sofre de guetofobia"
Dugueto Shabazz

Uma noite para Duque de Caxias, e a Baixada Fluminense não esquecer. Há três anos só tinhamos a idéia de que Duque de Caxias tinha uma dívida com o nome de Solano Trindade, talvez agora esteja um pouco menor.

O "Vento forte do Levante - Solano Trindade" provou que as pessoas que fazem a cultura nessa cidade são capazes de fazer produzir de forma independente, e porque não revolucionarimente. 
Buscamos sim, o apoio oficial, e mais uma vez parece que a Cultura não é prioridade dos governos, seja qual for a cor dele. Mas assim como foi a história de Solano Trindade de marginalização ideológica, quis o destino que estreiassemos completamente independentes.

O importante que foi uma noite linda, para o povo de Duque de Caxias, para todos que acreditam que há é possível nos levantemos inspirados por um VENTO FORTE!

Paz a todos! 

Solano Trindade por Marrone Alves

31 de julho de 2011

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O Vento Forte Solano no Raul Cortez, noite de magia e de homenagem merecida

Na última quinta-feira foi lançado aqui em Duque de Caxias no Teatro Raul Cortez o filme documentário "O Vento Forte Solano" feito por Rodrigo Dutra. Foi uma noite de magia e homenagem merecida ao poeta Solano Trindade, homem que tanto fez e lutou pela cidade de Duque de Caxias e a Baixada Fluminense. No evento também ouve a comemoração do 9° aniversário do Mate com Angu que tem sob comando o querido amigo e companheiro André Oliveira.

A melhor parte do evento foi que não se precisa do apoio do Governo Municipal, Estadual ou Federal para se levar uma cultura viva, digna e bonita para o público de qualquer lugar do nosso país, só se basta uma sociedade organizada e unida para fazermos o que vimos no Teatro Raul Cortez na quinta-feira. Parabéns a todos aqueles que fizeram parte deste marco na história da nossa cidade. Ganha a cultura, ganha a população!!!

Fonte: http://marronealves.blogspot.com/

Repercutindo Solano

O excelente documentário "O Vento Forte do Levante", do diretor e professor Rodrigo Dutra que foi lançado na última quarta-feira, durante a comemoração de nove anos do Cineclube Mate Com Angu, vem repercutindo em vários locais em especial na blogosfera.
Nosso blog resolveu reproduzir algumas dessa matérias, que foram publicadas no blog do Marrone Alves, da Biblioteca Solano Trindade e no Óleo do Diabo.

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