quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Oficina de Cultura Digital gratuita na Lira de Ouro em Duque de Caxias

Programa:
Aulas práticas em software livre.
  • Sites em WordPress
    Criação de blogs e sites. Migração de Blogspot/Blogger para WordPress. Registro de domínios .com.br , .com, .org e .net. Integração com redes sociais e outros serviços como Google Maps. Adwords e Adsense para divulgar e ter sustento financeiro para o site. Análise de acessos com o Google Analytics.
  • WebTV e Web Rádio
    Transmissão de eventos e programas com Hangout, Twitcam, Ustream e Dissonante. Automação de rádios e festas com o ZaraRadio.
  • Socialcast
    Página do Facebook (criação e administração). Análise e agendamento de redes sociais com Hootsuite. Distribuição de conteúdos pelas mídias sociais YouTube, Flickr, Picasa, Slideshare, Isssu, RadioTube, Soundcloud, Delicious, Foursquare, Instagram, Orkut, Google+, Calendar e outros que surgirem.
  • Bluetooh Marketing
    Divulgação de mensagens para celulares em locais de grande aglomeração de pessoas com software livre.
  • Edição de áudio e vídeo
    Com Audacity, Video Pad Editor, Ardour e gratuitos do Windows.
  • Jornalismo Multimídia
    Cobertura de eventos com notebooks e smartphones Android, iPhone (iOs) e Symbian. Webwriting e SEO. Wikipédia – criação e modificação de verbetes na enciclopédia livre.
  • Internet e rede
    Instalação e configuração da internet gratuita Baixada Digital.
O ideal é que o aluno leve seu próprio notebook para que o computador já fique preparado, mas há máquinas na Lira de Ouro para quem necessitar.

Oficina de Cultura Digital em Duque de Caxias.
Aulas aos sábados – das 14 às 17h.
A partir de 15 de setembro:

  • Sites em WordPress (migração do blogspot)
  • WebTV e Web Rádio (Twitcam, Ustream e Hangout)
  • Socialcast (mídias e redes sociais)
  • Bluetooh Marketing
  • Edição de áudio e vídeo (com softwares gratuitos)
  • Jornalismo Multimídia (com smartphones e notebooks)

  • Local: Lira de Ouro
    Rua Sebastião de Oliveira, 72 - Centro- Duque de Caxias
    Inscrições no site da Lira: www.liradeouro.com.br


    Ativa na nuvem, Amazon muda a computação

     


    28/08/2012 |
    QUENTIN HARDY DO 'NEW YORK TIMES', EM SEATTLE
    Folha Online

    Dentro de poucos anos, a destruição criativa que a Amazon.com precipitou no mercado editorial e no varejo de livros pode ser uma nota de pé de página, quando comparada ao grande e sigiloso plano da empresa para oferecer a todas as pessoas do planeta acesso a um poder de computação quase inimaginável.

    A cada dia, uma empresa iniciante chamada Climate Corporation executa mais de 10 mil simulações quanto ao clima para os próximos dois anos em mais de um milhão de locais nos Estados Unidos. Em seguida, combina os dados obtidos a informações sobre estrutura de raízes e porosidade do solo para estabelecer os termos das apólices de seguros vendidas a milhares de agricultores.

    Outra empresa iniciante, chamada Cue, registra o conteúdo de até 500 milhões de e-mails, atualizações no Facebook e documentos empresariais a fim de criar um serviço capaz de delinear a biografia de qualquer pessoa que um usuário venha a encontrar, avisar que o usuário esteja em casa para receber um pacote ou avisar um convidado de almoço de que o usuário está atrasado, via mensagem de texto.

    As duas empresas executam tarefas de computação que uma década atrás teriam sido impossíveis sem grande investimento em informática. Mas ambas possuem apenas alguns computadores de mesa. Como milhares de outras companhias, elas alugam espaço para armazenagem e tempo nos servidores da divisão Amazon Web Services (AWS) da Amazon, por preço que dizem equivaler a uma fração do que teriam de pagar caso tivessem e operassem computadores próprios.

    EFICIÊNCIA

    "Tenho dez engenheiros, mas sem a AWS garanto que precisaria de 60", diz Daniel Gross, 20, cofundador da Cue. "O serviço fica cada vez mais barato". Ele calcula que a Cue gaste menos de US$ 100 mil ao mês pelos serviços da Amazon, e que teria de gastar "provavelmente US$ 2 milhões se fizéssemos tudo nós mesmos, e sem a mesma velocidade e flexibilidade".

    Ele reconhece que "nem sei qual é o preço de referência para um servidor... Para mim, isso é tão útil quanto saber o preço de uma espada".

    A computação em nuvem existe há anos, mas agora vem acionando toda espécie de novos negócios em todo o planeta, rapidamente e com menos capital.

    O Instagram, um serviço fotográfico com 12 funcionários que foi vendido ao Facebook por valor estimado em US$ 1 bilhão apenas 19 meses depois de sua criação, decidiu que não era necessário encarar as despesas e o incômodo de instalar servidores próprios.

    O EdX, programa mundial de educação on-line do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade Harvard, tem 120 mil alunos assistindo a uma mesma aula por meio da AWS. Mais de 185 agências do governo federal norte-americano executam ao menos parte de seus serviços usando a AWS. Milhões de pessoas na África compram carros online usando smartphones baratos conectados a servidores da AWS instalados na Califórnia e Irlanda.

    "Estamos vivendo uma mudança tão momentosa e fundamental quanto a da adoção das redes elétricas", disse Andrew Jassy, o presidente da AWS. "E está acontecendo muito mais rápido do que muitos de nós imaginávamos".

    Ele estabeleceu a AWS em 2006 com pouco mais de 30 funcionários. A Amazon não informa quantos funcionários a divisão emprega agora, mas o site da empresa tem mais de 600 postos de trabalho em aberto na sua seção de empregos.

    CONCORRÊNCIA

    Os esforços da Amazon são só o começo de uma disputa mundial entre gigantes da computação. Em junho, o Google lançou comercialmente um serviço semelhante ao da AWS. A Microsoft também está entrando na parada com sua divisão Windows Azure.

    Portanto, nem que apenas por motivos de concorrência, a Amazon não revela muito sobre a AWS. A estimativa é de que a divisão gere faturamento de cerca de US$ 1 bilhão anual para a companhia. Suas três gigantescas centrais regionais de processamento nos Estados Unidos --na Virgínia, em Oregon e na Califórnia-- consistem cada qual de múltiplas edificações abrigando milhares de servidores.

    Há outras centrais Japão, Irlanda, Cingapura e Brasil. E o ritmo de expansão se acelerou. Quatro centrais foram inauguradas nessas regiões em 2011, e a estimativa é que igual número esteja em construção no momento. Jeff Bezos, o presidente-executivo da Amazon, está interessado em criar serviços de computação em nuvem para atender a outros governos.

    De acordo com um executivo que conhece a operação da Amazon mas não tinha autorização para falar publicamente sobre ela, cada uma das 10 centrais de processamento de dados da Amazon na metade leste dos Estados Unidos conta com mais servidores de computação em nuvem do que toda a Rackspace, uma companhia de computação em nuvem que atende a 180 mil empresas e opera mais de 80 mil servidores.

    Para o futuro, diz Jassy, "acreditamos firmemente que a AWS possa ser ao menos tão grande quanto nossos demais segmentos". A Amazon registrou faturamento de quase US$ 50 bilhões no ano passado. Jassy acredita que a AWS possa crescer em mais de 10 vezes no futuro.

    O custo baixo da computação e a disponibilidade imediata de máquinas são os pontos fortes do negócio. A Spiegel TV, da Alemanha, paga a AWS para que realize cópias digitais de 20 mil de seus programas. O custo do serviço é inferior ao que ela gastaria em eletricidade para realizá-lo em seus servidores.

    MENOS FUNCIONÁRIOS

    A GoodData, de San Francisco, analisa dados de 6.000 companhias usando a AWS para identificar fatores como promoções de vendas. "Antes, cada empresa precisava de pelo menos cinco pessoas para realizar esse trabalho", diz Roman Stanek, presidente-executivo da GoodData. "Isso quer dizer 30 mil pessoas. Nós o fazemos com 180. Não sei o que todas essas outras pessoas farão agora, mas o trabalho que fazemos não existe mais para elas. É uma consolidação na qual quem vence fica com tudo."

    O imenso fluxo de dados pelos servidores de nuvem da Amazon também tem valor. As pessoas revelam dados sobre si mesmas que podem ser analisados por terceiros. Em qualquer dado momento, na AWS, há um milhão de usos de um poderoso banco de dados chamado Elastic MapReduce, utilizado para fazer previsões. Algumas funções sugerem um bom filme para assistir ou videogame para jogar, enquanto outras registram comportamento relativo a publicidade, históricos de crédito ou afinidades românticas. (As empresas participantes permitem a análise de seus dados, e a Amazon diz que aplica a eles os mesmos padrões de segurança que usa em seu site de varejo.)

    A eficiência desse ambiente de fluxo elevado de informações já está reformulando as funções de muitos trabalhadores, e criará ainda mais mudanças no futuro. "Agora é possível testar um produto junto a milhões de usuários por apenas alguns milhares de dólares, ou criar uma empresa com apenas um ou dois funcionários", diz Graham Spencer, executivo da Google Ventures, que investe em empresas iniciantes que operam com uso pesado de dados e dependem de computação de baixo preço como a oferecida pela AWS. "É uma grande mudança para o Vale do Silício".

    É uma visão que se alinha à de Bezos para a AWS, dizem executivos que trabalharam com ele. "Jeff pensa em nível planetário", disse David Risher, antigo executivo da Amazon que hoje dirige uma organização de caridade chamada Worldreader, que usa a AWS para promover downloads de livros em milhares de computadores na África. "A AWS é uma oportunidade, como negócio. Mas também é uma filosofia de permitir que outras pessoas construam grandes sistemas. É assim que a Amazon deixará sua marca no universo".

    Tradução de Paulo Migliacci

    terça-feira, 28 de agosto de 2012

    Lira de Ouro oferece cursos de música de graça em Duque de Caxias


    Oficina de graffiti de graça no Sesc Caxias


    Dez anos de cinema em Duque de Caxias

    Amanhã o cineclube Mate Com Angu completa dez anos de estrada, passaram-se uma década e o grupo consegue ainda ser surpreendente, na sua magia pela arte e a cultura em Duque de Caxias, cidade que compõe a Baixada Fluminense, é uma das mais ricas do estado e uma das mais carentes. A cidade que ainda vive com suas dicotomias e paradigmas, enigmas e folclores, e busca sua identidade numa complexa autofagia, em que  se retro alimenta e defeca sobre seu solo o excremento social.
     O Mate Com Angu nasceu, cresceu e sobreviveu, a chuvas e trovoadas, as pragas e milicias, se tornando um sopro no meio a balburdia, que em si é a própria síntese da cidade e do seu povo. O Mate foi além da cidade, foi no fundo de sua alma e rompeu fronteiras, indo além do cotidiano, construiu pontes, estradas e derrubou prédios, foi na alcova dos porões adormecidos e ressuscitou a Lurdinha. Subverteu valores e marcou uma geração,  mostrando as possibilidades sem a minima pretensão de querer ser algo mais do que ser feliz.
     
    A comemoração será amanhã a partir das 20:30h na Lira de Ouro. Venha ser feliz conosco!
     
     
     

    Museu Ciência e Vida realiza oficina sobre sexualidade para professores


    A praga do 'pensamento único'

     

    27/08/2012 |
    Claudio Bernabucci
    Carta Capital

    John K. Galbraith, um dos mais importantes economistas do século XX, pronunciou-se algumas vezes sobre a “imbecilidade dos capitalistas”. A observação factual da crise sistêmica que o mundo está vivendo, sem perspectiva de solução equilibrada dentro das regras existentes, levaria a pensar que a afirmação do economista canadense tivesse fundamento.

    No entanto, do ponto de vista das ideias, devemos reconhecer que, nas últimas décadas, o capitalismo neoliberal teve a capacidade de exercer uma hegemonia ímpar sobre todas as atividades humanas. Sofisticados instrumentos teóricos e culturais permitiram a esta nova ideologia eliminar qualquer resistência e crítica significativas, a ponto de se configurar como um “pensamento único”. Só recentemente, diante dos graves escândalos no coração do sistema, este primado começou a ser posto em discussão de forma incisiva.

    Já mencionamos a batalha de ideias em curso e a relação de forças existentes. Vale a pena reiterar que estamos assistindo a uma autêntica guerra global dentro do sistema capitalista, da qual o neoliberalismo sairá derrotado ou vencedor. No último caso, podemos estar certos: o que resta da democracia no planeta estaria seriamente comprometido. Neste quadro, a circulação das ideias em escala planetária é fundamental para a definição do resultado. Somente por meio da difusão de pensamentos plurais e antitéticos ao dominante, poderão ser conquistadas as mentes e os corações habilitados a criar uma nova civilização para superar as injustiças de um mundo onde minorias não eleitas decidem o destino de bilhões de seres humanos.

    A ferramenta principal é a mídia. A livre difusão da internet – com a grave exceção da China –, apesar de limitada, permite uma informação de baixo para cima que tem aberto brechas importantes no monólito do pensamento único. Os jornais independentes sempre foram minoria e, na chamada grande imprensa, as vozes autônomas são escassas, relegadas aos espaços de debates: espécie de reserva indígena-intelectual, que visa demonstrar o pluralismo de um jornal, enquanto a informação transmitida em todas as outras páginas defende pura e simplesmente a ordem existente. Mundo afora, o cidadão é informado sobre a crise econômico-financeira de forma predominantemente mecanicista, tecnicista e distorcida. As causas principais das convulsões em curso são eludidas: in primis a desregulamentação insensata do sistema financeiro, origem de fraudes e falências.

    As análises de economistas e jornalistas alinhados ao neoliberalismo, e que ainda são maioria, chegam de hábito a um beco sem saída, a um porto das névoas, quando tocam o tema “mercados”. Neste ponto, as dúvidas desaparecem, as perguntas se extinguem – Ipse dixit! – em obséquio aos inomináveis e onipotentes titereiros donos dos “mercados”.

    Sendo assim, os cortes sociais realizados pelos governos europeus, alvos de ataques especulativos, são descritos mecanicamente como respostas obrigatórias, para satisfazer às exigências ou aos humores dos “mercados”. Obviamente, isso é feito sem informar quais grupos de interesses e forças concretas estão por trás dos tais “mercados”. As imponentes transferências de riquezas provocadas pela gangorra dos spreads ou negociatas das bolsas de valores, a existência de imensas fortunas escondidas nos “paraísos fiscais”, são fatos descritos de forma fria e tecnicista, incompreensível para o cidadão comum, oferecendo uma representação da realidade absolutamente surrealista, sem análise alguma sobre as causas e consequências.

    A situação da mídia brasileira cabe perfeitamente neste quadro, com algum agravante. O “pensamento único” da chamada grande imprensa é bem mais extenso aqui do que em outros países de democracia madura. A esse aspecto acrescenta-se um partidarismo acentuado, unilateralmente antigovernamental, que contrasta com uma concepção da informação como serviço pluralista à cidadania. O governo brasileiro não pode ser isento de críticas, mas o mérito de ser um dos poucos no mundo que na última década conseguiram crescimento econômico e diminuição das desigualdades, deveria ser reconhecido em homenagem aos fatos.

    Em suma, a opinião pública mundial padece de uma informação parcial ou distorcida, que esconde a realidade de um planeta onde a desigualdade sem freios e a avidez do lucro estão comprometendo as possibilidades de construir um futuro comum. Esta “cegueira” é na maioria das vezes fruto de partidarismo ideológico, que esconde interesses oligárquicos supranacionais; outras vezes é consequência da incapacidade de sair do esquema prefixado de pensar e agir. Para reverter esse quadro perigoso, é preciso que se difunda o pensamento crítico, hoje minoritário. O papel da mídia independente é de informar sobre os fatos e ideias que os outros não querem ou não podem contar.

    sexta-feira, 24 de agosto de 2012

    Alexandre Cardoso assina Pacto com a Juventude



    Os jovens de Duque de Caxias mostraram na noite desta quinta-feira (23/8) que querem uma mudança na prefeitura da cidade. Mais do que isso, querem alguém comprometido com uma administração moderna e que ouça suas reivindicações. E para mudar o rumo da política atual no município eles escolheram Alexandre Cardoso. A decisão foi tomada durante um evento no centro, que contou com a participação de representantes de entidades estudantis do Estado e município.

    Na reunião que atraiu mais de 200 jovens, o candidato da aliança Amor por Caxias- formada pelos partidos PSB, PDT, PT, PRB, PC do B, PPS ePMN- se comprometeu a criar uma  secretaria dedicada aos jovens. “Não há futuro sem passar pela juventude. O que observo é o interesse cada vez maior dos meios de comunicação em despolitizar os jovens. Mas vejo aqui jovens que sabem o que querem para sua cidade. Nosso governo tem o compromisso de ouvir o jovem e de atender suas reivindicações, mesmo que muitas vezes venha em sentido contrário. Não queremos do jovem a submissão. Queremos que tenham e defendam suas posições”, afirma Alexandre Cardoso.

    “Queremos trazer para a cidade uma vida melhor, com vilas olímpicas,lonas culturais, incentivar os movimentos artísticos em cada distrito, como o hip hop ou o grafite. Não vamos amordaçar a juventude. Não vamos impedir o grito de cada jovem desta cidade. Temos que preparar o jovem para comandarem esta cidade, pois é ele que ira administrarCaxias”, destaca Alexandre Cardoso.

    Segundo o candidato a vice- prefeito da aliança Amor por Caxias, Laury Villar, a opção do jovem por aderir à campanha 40, mostra o quanto eles estão engajados na mudança dos rumos da cidade. “Queremos trazer para Duque de Caxias um programa que profissionalize o jovem para o mercado de trabalho. O jovem quando defende uma bandeira, é porque ele vê o horizonte”, disse.

    Felipe Magalhães, coordenador do evento, destacou que a escolha por Alexandre Cardoso, veio das propostas do candidato para a cidade e as bandeiras que tem defendido ao longo da campanha para a eleição do dia 7 de outubro. “Alexandre é o mais preparado e sei que irá fazer um pacto com a juventude para atender as nossas reivindicações”,comentou.


    Mate Com Angu comemora dez anos de guerrilha cultural em Duque de Caxias

    Cinema da Baixada Fluminense em festa
    Cineclube Mate Com Angu comemora 10 anos no próximo dia 29/08

    Uma badalada festa com direito a exibição de filmes, videoarte, performances e shows vai marcar o aniversário dos dez do cineclube Mate Com Angu na próxima quarta-feira, em Duque de Caxias.
    Com o nome de Sessão Pipa Avoa, a exibição contará com filmes que marcaram a tela do grupo nessa década e de produções de coletivos parceiros, além dos vídeos apresentados no concurso Caxias em 1 Minuto, cuja votação está sendo realizada pela página do grupo na rede social Facebook.
    O evento também vai reunir referências estéticas e pessoais do coletivo, que vão servir como prévia de uma exposição sobre o grupo que acontecerá em setembro no Sesc Caxias.

    Das atrações da noite haverá também uma performance do artista plástico Ronald Duarte, do Imaginário Periférico, e do coletivo Eta Aquarídea, que montará um cenário virtual especial para a ocasião.
    Fechando a noite, show com a banda Los Vulcânicos e festa com o DJ residente Rodrigo Cavalcanti e o DJ Lobão, discotecando só com vinis.

    A sessão Pipa Avoa vai acontecer na Lira de Ouro Ponto de Cultura, no centro de Caxias, a partir das 20h30min com entrada franca.


    SERVIÇO
    Dia 29/08/12, quarta-feira
    Hora: 20h30min
    Local: Lira de Ouro, rua José Veríssimo, 72, Centro de Caxias
    Entrada franca. 


    Palco MPB com Sururu na Roda no Sesi Caxias


    O Destino das Flores no Sesc de São João


    EX-CATADORES DE LIXO TÊM NOVA OPORTUNIDADE


    Inaugurado no mês de julho, o Canteiro Escola foi criado através de uma parceria entre a Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC), vinculada à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, e a Associação Carioca de Catadores e Ex-Catadores de Jardim Gramacho. O projeto foi criado após o fechamento do Aterro Sanitário de Duque de Caxias com o objetivo de qualificar os ex-catadores de material reciclável do lixão para o mercado de trabalho.

    Marcos José Tavares, 46 anos, conhecido como Cordeiro, foi um dos 59 formandos da primeira turma do Canteiro Escola Jardim Gramacho e um dos sete que já estão no mercado de trabalho. Em 1980 tornou-se um dos catadores de material reciclável do Aterro Sanitário, fechado no mês de junho.

    - Com o fechamento do lixão tivemos que procurar uma profissão. Quando soube da abertura da Unidade do Canteiro Escola de Gramacho fui rapidamente fazer minha matrícula. Fiz dois cursos ao mesmo tempo: de carpinteiro e de pedreiro. Agradeço demais a oportunidade, principalmente, porque a idade também dificulta arrumar um emprego. Para o mercado de trabalho, já estou velho – disse Marcos José, que é pai de 11 filhos e tem dois netos.

    - Estar no Aterro de Gramacho era como estar em uma guerra. Tinha que ter uma cabeça muito boa. Vi de tudo, e consegui sobreviver disputando material para vender – completou Marcos José que, ao conseguir o emprego, levou a carteira assinada, o crachá e o material de trabalho para mostrar aos professores, para a satisfação do gestor da Unidade, Helymar Araújo .

    - É gratificante ver que eles estão conseguindo empregos pelo esforço. É um sucesso. Esses ex-catadores viram uma luz no fim do túnel.

    Outro exemplo de vencedor é Antônio Juvenal de Azevedo Ferreira, que terminou o curso de carpinteiro no Canteiro Escola e imediatamente foi contratado. Aos 46 anos, permaneceu no lixão de Gramacho durante 20 anos.

    - Decidi fazer o Canteiro Escola, mas confesso que não esperava conseguir um emprego com carteira assinada na minha idade. Hoje tenho mais estabilidade para sustentar a minha família. No lixão era tudo incerto. Estou trabalhando em uma obra no Recreio dos Bandeirantes e cada dia de trabalho é um aprendizado – ressaltou Antônio. Seu sucesso já estimulou o filho mais novo, Gabriel, de 16 anos, que já se matriculou para fazer o próximo curso de informática.

    O Canteiro Escola Jardim Gramacho oferece quatro cursos de construção civil (pedreiro de alvenaria, eletricista, encanador e carpinteiro de fôrmas), dois de informática (básico e avançado) e ainda aulas de português e de matemática. Todos são inteiramente gratuitos, e ao todo, 12 professores trabalham no projeto.

    Os alunos recebem aulas teóricas e práticas. A Unidade funciona em 936m² e nesta estrutura funcional quatro salas de laboratório (para pedreiro, eletricista, carpinteiro e encanador). No final do mês de agosto estará sendo concluída a primeira turma de informática, com cerca de 150 formandos.


    Por que defendemos o Wikileaks e Assange - por Michael Moore



    22/08/2012 |
    Michael Moore
    Outras Palavras
    Passamos nossas carreiras de cineastas sustentando que a mídia norte-americana é frequentemente incapaz de informar os cidadãos sobre as piores ações de nosso governo. Portanto, ficamos profundamente gratos pelas realizações do WikiLeaks, e aplaudimos a decisão do Equador de garantir asilo diplomático a seu fundador, Julian Assange – que agora vive na embaixada equatoriana em Londres.
    O Equador agiu de acordo com importantes princípios dos direitos humanos internacionais. E nada poderia demonstrar quão apropriada foi sua ação quanto a ameaça do governo britânico, de violar um princípio sagrado das relações diplomáticas e invadir a embaixada para prender Assange.
    Desde sua fundação, o WikiLeaks revelou documentos como o filme “Assassinato Colateral”, que mostra a matança aparentemente indiscriminada de civis de Bagdá por um helicóptero Apache, dos Estados Unidos; além de detalhes minuciosos sobre a face verdadeira das guerras contra o Iraque e Afeganistão; a conspiração entre os Estados Unidos e a ditadura do Yemen, para esconder nossa responsabilidade sobre os bombardeios no país; a pressão do governo Obama para que outras nações não processem, por tortura, oficiais da era-Bush; e muito mais.
    Como era de prever, foi feroz a resposta daqueles que preferem que os norte-americanos não saibam dessas coisas. Líderes dos dois partidos chamaram Assange de “terrorista tecnológico”. E a senadora Dianne Feinstein, democrata da Califórnia que lidera o Comite do Senado sobre Inteligência, exigiu que ele fosse processado pela Lei de Espionagem. A maioria dos norte-americanos, britânicos e suecos não sabe que a Suécia não acusou formalmente Assange por nenhum crime. Ao invés disso, emitiu um mandado de prisão para interrogá-lo sobre as acusações de agressão sexual em 2010.
    Todas essas acusações devem ser cuidadosamente investigadas antes que Assange vá para um país que o tire do alcance do sistema judiciário sueco. Mas são os governos britânico e sueco que atrapalham a investigação, não Assange.
    Autoridades suecas sempre viajaram para outros países para fazer interrogatórios quando necessário, e o fundador do WikiLeaks deixou clara sua disposição de ser interrogado em Londres. Além disso, o governo equatoriano fez uma oferta direta à Suécia, permitindo que Assange seja interrogado dentro de sua embaixada em Londres. Estocolmo recusou as duas propostas.
    Assange também comprometeu-se a viajar para a Suécia imediatamente, caso o governo sueco garanta que não irá extraditá-lo para os Estados Unidos. Autoridades suecas não mostraram interesse em explorar essa proposta, e o ministro de Relações Exteriores, Carl Bildt, declarou inequivocamente a um consultor jurídico de Assange e do WikiLeaks que a Suécia não vai oferecer essa garantia. O governo britânico também teria, de acordo com tratados internacionais, o direito de prevenir a reextradição de Assange da Suécia para os Estados Unidos, mas recusou-se igualmente a garantir que usaria esse poder. As tentativas do Equador para facilitar esse acordo entre os dois governos foram rejeitadas.
    Em conjunto, as ações dos governos britânico e sueco sugerem que sua agenda real é levar Assange à Suécia. Por conta de tratados e outras considerações, ele provavelmente poderia ser mais facilmente extraditado de lá para os Estados Unidos. Assange tem todas as razões para temer esses desdobramentos. O Departamento de Justiça recentemente confirmou que continua a investigar o WikiLeaks, e os documentos do governo australiano de fevereiro passado, recém-divulgados afirmam que “a investigação dos Estados Unidos sobre a possível conduta criminal de Assange está em curso há mais de um ano”. O próprio WikiLeaks publicou emails da Stratfor, uma corporação privada de inteligência, segundo os quais um júri já ouviu uma acusação sigilosa contra Assange. E a história indica que a Suécia iria ceder a qualquer pressão dos Estados Unidos para entregar Assange. Em 2001, o governo sueco entregou à CIA dois egípcios que pediam asilo. A agência norte-americana entregou-os ao regime de Mubarak, que os torturou.
    Se Assange for extraditado para os Estados Unidos, as consequência repercutirão por anos, em todo o mundo. Assange não é cidadão estadunidense, e nenhuma de suas ações aconteceu em solo norte-americano. Se Washington puder processar um jornalista nessas circunstâncias, os governos da Rússia ou da China poderão, pela mesma lógica, exigir que repórteres estrangeiros em qualquer lugar do mundo sejam extraditados por violar suas leis. Criar esse precedente deveria preocupar profundamente a todos, admiradores do WikiLeaks ou não.
    Conclamamos os povos britânico e sueco a exigir que seus governos respondam algumas questões básicas. Por que as autoridades suecas recusam-se a interrogar Assange em Londres? E por que nenhum dos dois governos pode prometer que Assange não será extraditado para os Estados Unidos? Os cidadãos britânicos e suecos têm uma rara oportunidade de tomar uma posição pela liberdade de expressão, em nome de todo o mundo.


    quinta-feira, 23 de agosto de 2012

    Mostra Visões da Cidade


    Cinema com Batuque


    Homens decentes versus ogros envaidecidos

    22/08/2012 |
    Redação
    Opera Mundi / Agência Efe
    Caso Assange expõe mais uma vez a face imperialista e agressiva de britânicos e norte-americanos
    Bravo, Equador, por seu nobre, justo e belo gesto ao conceder asilo político a Julian Assange! Em uma era na qual praticamente todos os políticos quebram todas as promessas rotineiramente, o presidente equatoriano manteve a dele a Assange – embora, ao fazê-lo, o tenha colocado na mira do império mais poderoso. Então, uma saudação a Rafael Correa, também, por mostrar que ainda é possível ser um honroso homem de Estado.
    A apenas poucos dias depois da Olimpíada de Londres – cuja cerimônia de encerramento contou com a música “Imagine”, de John Lennon, e sua mensagem de paz universal, justiça e irmandade – o governo do Reino Unido revelou, uma vez mais, sua verdadeira face cruel quando ameaçou bombardear a embaixada equatoriana para prender Assange, e então se recusou a deixá-lo sair do Reino Unido mesmo depois da concessão de asilo. Tal como os Estados Unidos, o Reino Unido é uma potência mundial que está agindo como um bandido de esquina, mesquinho e vingativo, em contraste com o minúsculo Equador, com sua postura baseada em princípios. Então quem é realmente ótimo aqui?
    Perseguindo seus inimigos políticos, os Estados Unidos têm frequentemente caído em desgraça. Em 1992, o país indiciou o enxadrista Bobby Fischer por competir na Iugoslávia, em violação às sanções norte-americanas contra aquele país. Fischer chegou a ser preso por autoridades japonesas em 2004, sob ordens dos Estados Unidos. Nos anos seguintes, Fischer aumentou seus ataques efusivos contra a elite dominante norte-americana, e também contra os judeus, muito embora ele próprio fosse judeu. Liberdade de expressão é liberdade de expressão, mas esqueça a sua aplicação aqui já que os Estados Unidos ficaram claramente enfurecidos com a barulhenta crítica de um ex-filho favorito. Não menos do que isso, alguém que uma foi confiado para, sozinho, embaraçar a arquiinimiga União Soviética.
    Encurralado pelo império, Fischer teve asilo oferecido pela minúscula Islândia e, ao contrário dos britânicos no sórdido caso de Assange, os japoneses decidiram deixá-lo ir. Uma vez mais, nós vimos uma pequena nação agindo grandemente, enquanto que uma muito maior se comportou de maneira ridícula.

    [Foto: Bobby Fischer, em 1960; na época, ainda defendia seu país, e anos depois, chegou a protestarcontra supostos arranjos de jogos por rivais soviéticos].

    Em 2011, o Reino Unido também acossou a Islândia para compensar os clientes britânicos de um banco islandês que faliu, mas a Islândia, para seu crédito, se recusou. Afinal de contas, os bancos britânicos (e norte-americanos) compensaram alguém pelas enormes perdas que eles causaram ao mundo todo?

    Ostentando grandes cassetetes, grandes garotos andarão de forma pomposa, embora olhares e pensamentos desdenhosos sejam constantemente lançados em sua direção. Contudo, esses ogros também são fúteis, tal como foi evidenciado por seus esforços intermináveis de enaltecerem a si próprios, como com a Olimpíada de Londres. As duas medalhas de ouro do somali Mo Farah foram saudadas como uma prova do sucesso e da integração islâmica na Inglaterra, mas o que foi ignorada é a história de mais de um século de colonização inglesa, além do bombardeio, da subversão e exploração de numerosos países islâmicos, sendo o Iraque, a Líbia e a Síria apenas os últimos exemplos.

    Assim como os Estados Unidos, trata-se de um incansável artífice de sua imagem divertida e sexy, a ser exportada ao mundo todo na sua mais obscura casa de chá, cabana, yurt [tenda típica da Mongólia], iglu ou caverna da província mais longínqua em cada país. Tanques, aviões e bombas norte-americanas são pintados com elementos de cartuns, e os pilotos norte-americanos cantam “Bye, bye, Miss American Pie”, enquanto liquidam suas famílias lá do céu. Depois que os estrangeiros são bombardeados enquanto os pilotos ouvem Lady Gaga ou Britney Spears, os cadáveres adultos podem ser embrulhados em cobertores do New York Yankees ou do Dallas Cowboys,  ao passo que suas crianças mortas podem ser enterradas em mantas do Mickey ou do Bob Esponja. É tudo de bom.

    terça-feira, 21 de agosto de 2012

    Angela Ro Ro no Sesi Caxias

    Em seu show, Angela Ro Ro passeia por blues, samba, jazz, rock e baladas românticas. O repertório conta com sucessos como “Amor meu grande amor”, “Simples Carinho” e “Tola foi você”, imortali
    zados na voz marcante da artista.
    Gênero: Show
    Teclado: Ricardo Maccord


    Teatro SESI Caxias
    Rua Arthur Neiva, 100 - Bairro 25 de Agosto, 24/08 às 20h

    Ingressos: R$ 20,00






    segunda-feira, 20 de agosto de 2012

    Caxias em 1 Minuto

    Está rolando no facebook a  votação dos filmes produzidos para o concurso Caxias em 1 Minuto, onde produtores realizaram obras que retratasem a cidade de Duque de Caxias em 1 minuto.
    Você pode votar e escolher o melhor que vai concorrer a premiação em dinheiro. Os vencedores serão conhecidos na sessão comemorativa dos dez anos do Mate Com Angu.
     Vote no link abaixo: http://www.facebook.com/matecomangu.org?sk=app_103437486473642


    Hip Hop e ação social no Santuário

    Quadra do Santuário - Centenário - Duque de Caxias - RJ
    Grande intervenção da cultura hip-hop e também outras culturas de rua estarão junto na comunidade do Santuário (Centenário - D. de Caxias) para realizarmos um grande encontro com diversas atividades Sociais, educativas, lazer e cultura.


    O evento será em 3 etapas:

    Ação social, Workshop de danças e Festa "CYPHER CAXIAS" em uma edição especial.

    Ação Social:
    INICIO: 9:30h
    - Diversos brinquedos e recreação infantil
    - Corte cabelo e transas afro
    - Stande de diversas atividades
    - Aula de Capoeira

    Workshop de Danças Urbanas:
    INICIO: 14h
    - Renato Nonato / Grupo Elementos
    - Leozim Laureano / Hard Crew
    - Alexandre Xaveirinho / Grupo Enigma
    - Bboy Pedrim / Z1 Bboyz Gang
    - e outros a confirmar....

    CYPHER CAXIAS (edição especial)
    INICIO: 19:30h
    - mais de 5 Dj's
    - Show ao vivo com Banda
    - Performance de Grupos de Dança

    - Além de muito graffite com a crew Posse 471 (kajaman e Bobi)
    - Teatro de Rua
     

    Prêmio Baixada 2012

    Após criteriosa análise, levando sempre em consideração as atuações na valorização e reconhecimento à nossa região e ao nosso povo, publicamos em nosso site: www.forumculturalbfluminense.org.br, a relação dos finalistas e indicados que serão agraciados com as homenagens do Prêmio Baixada 2012, Menção Honrosa ou o troféu Prêmio Baixada.
    Lembramos que a festa de entrega do Prêmio será no dia 23 de agosto, às 17 horas, no Grêmio Musical Guapiense, à Rua Professor Rocha Faria, n° 215 – Centro de Guapimirim.
    Agradecemos a participação de todos e desejamos desde já boa sorte!
    Baixada Fluminense – Guapimim, 15 de agosto de 2012.
     
     
     

    Dia do desapego na Lira de Ouro

    Era uma vez um bazar virtual criado no Facebook por duas amigas que queriam um espaço onde fosse possível vender, comprar e trocar acessórios, roupas, calçados, livros e o que mais fosse possível. 

    A princípio era só isso mesmo, algumas amigas em um grupo no Facebook, mas a ideia deu tão certo que hoje esse grupo já conta com mais de 400 membros. 

    Pra quem ainda não tá por dentro do assunto (e do espaço), segue o link: https://www.facebook.com/groups/240948769349948/ 

    Mas apesar da internet ser um lugar maravilhoso para esse tipo de iniciativa, nada como o contato físico e o olho no olho(rs)... 
    Então, por que não fazer um dia especial de encontro com toda essa galera e quem mais quiser chegar? 

    O Dia D do Desapego é um dia pra trocar, vender, comprar, dançar, curtir, conhecer gente nova e ser feliz! 

    Tragam todas as suas quinquilharias, artes, artesanatos, acessórios, muambas sua alegria e venha pra cá 
    E lógico né! Vai ter música boa, cervejinha barata , quitutes gostosos 

    E com tudo você ainda colabora com o cinema brasileiro, o dinheiro do bazar será destinado para a produção do filme 1.9.62. O Ano do Saque , direção Rodrigo Dutra

    Então vamos 

    Dia 26/08

    Ás 14:00 horas na Lira de Ouro

    Valor da entrada : R$ 2,00 reais 







    Mulheres caminham por uma nova Duque de Caxias

    Mulheres dizem sim à Campanha 40

    Cerca de duas mil pessoas participaram da caminhada pelo Centro de Duque de Caxias

    As mulheres de Duque de Caxias disseram sim a campanha de Alexandre Cardoso à prefeitura do município. Esta confirmação veio durante a caminhada realizada na manhã deste sábado (18/8), pelas ruas do Centro, onde aproximadamente duas mil pessoas participaram levando bandeiras, faixas e muitos rostos pintados com as cores da Campanha 40, vermelha e amarelo. Marcaram presença a deputada federal Jandira Feghali (PC do B), Ana Rocha, presidente estadual do PC do B e a radialista e atriz Daisy Lucidi.

    A Praça Roberto Silveira foi o ponto de partida da grande caminhada. Antes de a multidão ocupar as vias do Centro, foi realizada uma cerimônia que teve dança e oração da tribo indígena dos Pataxós. “Esta caminhada é um marco na minha campanha à prefeitura de Duque de Caxias. Tenho certeza de que a população deste evento durante muito tempo. Fico feliz por ter recebido este apoio, pois a mulher terá papel importante em minha gestão. Vamos criar uma secretaria especial para as mulheres. Elas encontrarão ali orientação para todas as suas
    necessidades, principalmente quando forem vítimas de violência. Iremos combater todo tipo de violência contra a mulher. Meu governo não será tolerante com o homem que agride sua companheira ou qualquer outra mulher”, ressalta Alexandre Cardoso.

    “A rede municipal de Saúde ganhará um setor especial para atender as mulheres, com exames preventivos a outros cuidados. Vamos também priorizar a qualificação profissional da mulher. Afinal, de cada três casas de Caxias, uma é comandada por mulher. Não podemos esquecer que elas são maioria da população do município e precisam ser capacitadas
    profissionalmente para trabalhar em qualquer profissão. Seja como ladrilheira, pedreira ou fazendo uma faculdade”, disse Alexandre Cardoso.

    Para a deputada federal Jandira Feghali o comprometimento das mulheres merece ser destacado “Ninguém vai encontrar uma manifestação mais leal e mais comprometida e de coragem do que estou vendo aqui com essas mulheres envolvidas na campanha de Alexandre Cardoso. As mulheres não querem apenas trabalho de costureiras, cozinheiras, nós queremos
    capacitação para trabalhos mais qualificados. Eu sei que o Alexandre tem um grande trabalho aqui na Baixada Fluminense com vários projetos de capacitação. É importante que a saúde da mulher tenha um programa especial como atendimento pré-natal e maternidades públicas equipadas com UTI neonatal”, defendeu a parlamentar do PC do B fluminense.

    Segundo Jandira Feghali, a mulher deve ter mais acesso a cultura e ao lazer.  “O PC do B sempre valorizou a mulher e aqui em Duque de Caxias sabe que o futuro prefeito Alexandre Cardoso vai criar em seu governo um órgão que seja específico para atender as mulheres da cidade”, finalizou.



    sexta-feira, 17 de agosto de 2012

    Por que o Equador ofereceu asilo a Assange



    16/08/2012 |
    Mark Weisbrot
    Outras Palavras / Tradução: Antonio Martins
    O Equador tomou a decisão correta: oferecer asilo político a Julian Assange. Ela segue-se a um incidente que pode dissipar as dúvidas sobre que motivos levam os governos britânico e sueco a tentar extraditar o fundador do Wikileaks. Na quarta-feira, o governo do Reino Unido lançou uma ameaça sem precedentes, de invadir a embaixada do Equador, se Assange não fosse entregue. Este assalto seria um ato extremo, na violação do direito internacional e das convenções diplomáticas. É até difícil encontrar exemplo de um governo democrático que tenha sequer feito tal ameaça, quanto mais executá-la.
    Quando o ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, tornou públicas, numa resposta irritada e desafiadora, as ameaças que recebera por escrito, o governo britânico tentou voltar atrás e dizer que não se tratava de uma ameaça de invasão da embaixada (que é território soberano de outro país). Mas o que mais poderiam significar estas palavras, extraídas da carta entregue por uma autoridade britânica?
    “É preciso adverti-los que há base legal, no Reino Unido – a Lei de Edifícios Diplomáticos e Consulares, de 1987 – autorizando-nos a agir para prender o Sr. Assange, nas instalações da embaixada. Esperamos sinceramente não chegar a tal ponto, mas se vocês não foram capazes de resolver o assunto da presença do Sr. Assange em suas instalações, há uma opção aberta para nós”.
    Alguém em seu juízo acredita que o governo britânico faria esta ameaça inédita, caso se tratasse apenas de um cidadão estrangeiro qualquer, perseguido por um governo estrangeiro por polemizar – não há acusações criminais, nem um julgamento?
    A decisão do Equador, de oferecer asilo político a Assange era previsível e razoável. Mas é também um caso paradigmático, de considerável significado histórico.
    Primeiro, os méritos do caso: Assange tem medo bem fundamentado de sofrer perseguição, caso seja extraditado para a Suécia. Sabe-se perfeitamente que ele seria encarcerado de imediato. Como não é acusado de crime algum, e o governo sueco não tem razões legítimas para levá-lo a seu país, esta é uma primeira forma de perseguição..
    Podemos inferir que os suecos não têm razões legítimas para a extradição porque a oportunidade de interroga-lo no Reino Unido foi-lhes oferecida repetidamente. Mas a rejeitaram, recusando-se inclusive a apresentar razões para tanto. Há algumas semanas, o governo equatoriano ofereceu-se a autorizar o interrogatório de Assange em sua embaixada londrina, onde o fundador do Wikileaks reside desde 19 de junho. Mas o governo sueco recusou-se – novamente, sem oferecer razão. Foi um ato de má-fé, no processo de negociação que se estabeleceu entre os governos, para tentar resolver a situação.
    O ex-procurador-chefe do distrito de Estocolmo, Sven-Erik Alhem também deixou claro que o governo sueco não tem razões legítimas para requerer a extradição de Assange, quando afirmou que o pedido do governo sueco é “irrazoável e não-profissional, assim como injusto e desproporcional”, já que ele poderia ser facilmente interrogado no Reino Unido.
    Ainda mais importante, o governo do Equador concorda que Assange tem medo razoável de uma segunda extradição para os Estados Unidos, e de ser perseguido aqui por suas atividades como jornalista. A evidência é forte. Alguns exemplos: uma investigação em andamento, sobre Assange e o Wikileaks, nos EUA; evidências de que um indiciamento já foi preparado; declarações de autoridades importantes, como a senadora Diane Feinstein, do Partido Democrata, de que ele deveria ser processado por espionagem, o que potencialmente pode levar à pena de morte ou prisão perpétua.
    Por que este caso é significativo? Provavelmente, é a primeira vez que um cidadão que foge de perseguição política pelos Estados Unidos recebe asilo de um governo democrático interessado em fazer valer as convenções internacionais de direitos humanos. É algo de relevância enorme, porque por mais de 60 anos – especialmente durante a Guerra Fria — os EUA tentaram retratar a si mesmos como defensores internacionais dos direitos humanos. E muitas pessoas buscaram e receberam asilo nos EUA.
    A ideia de que o governo dos EUA é um paladino dos direitos humanos, que foi aceita principalmente no próprio país e em seus aliados, desprezou os direitos humanos das vítimas das guerras e da política externa norte-americanas. É o caso de 3 milhões de vietnamitas ou de mais de um milhão de iraquianos mortos, e milhões de outros desabrigados, feridos ou maltratados por ações dos EUA. Esta concepção – segundo a qual os EUA deveriam ser julgados apenas segundo o que fazem em suas fronteiras – está perdendo apoio à medida em que o mundo torna-se mais multipolar, econômica e politicamente. Washington perde poder e influência e suas guerras, invasões e ocupações são vistas por cada vez menos gente como legítimas
    Ao mesmo tempo, na última década, deteriorou a situação dos direitos humanos nos próprios Estados Unidos. É claro que, antes da legislação dos direitos civis, nos anos 1960, milhões de afro-americanos nos Estados do sul não podiam votar nem tinha outros direitos civis – e o constrangimento internacional provocado por isso contribuiu para o sucesso do movimento pelos direitos civis. Mas ao menos, ao final daquela década os EUA podiam ser vistos como um exemplo positivo, em termos de domínio da lei, garantia do devido processo e proteção dos direitos e liberdades civis.
    Hoje, os EUA reivindicam o direito de deter indefinidamente seus cidadãos. O presidente pode ordenar o assassinato de um cidadão sem que ele sequer seja ouvido. O governo pode espionar seus cidadãos sem autorização judicial. E as autoridades são imunes a processo por crimes de guerra. Contribui para a deterioração da imagem o fato de os Estados Unidos contarem com menos de 5% da população mundial, mas quase um quarto da população encarcerada – em boa parte, vítima de uma “guerra às drogas” que também está perdendo legitimidade rapidamente, no resto do mundo.
    A busca bem-sucedida de asilo por Assange é outra nódoa na reputação internacional de Washington. Mostra, ao mesmo tempo, como é importante ter governos democráticos independentes dos Estados Unidos e não dispostos – ao contrário da Suécia e do Reino Unido – a colaborar, em nome da conveniência, na perseguição de um jornalista. Seria desejável que outros governos fizessem a Inglaterra saber que as ameaças de invadir embaixadas estrangeiras colocam-na fora das fronteiras das nações que respeitam o estado de direito.
    É interessante assistir aos jornalistas pró-Washington e a suas fontes buscando, na decisão do Equador de oferecer asilo a Assange, razões de interesse próprio. Correa quer retratar-se como campeão da liberdade de expressão, dizem eles; também alegam que atingir os Estados Unidos, ou apresentar-se como líder internacional. É tudo ridículo.
    Correa não procurou confusão e a disputa é, desde o início, um caso em que ele sofrerá perdas em qualquer hipótese. Enfrenta tensão crescente com três países que são diplomaticamente importantes para o Equador – EUA, Reino Unido e Suécia. Os EUA são o maior parceiro comercial do Equador e ameaçaram, diversas vezes, romper acordos comerciais que garantem os empregos de milhares de equatorianos. Como a maior parte da mídia internacional foi hostil a Assange desde o início, o pedido de asilo foi usado para atacar o Equador, e acusar o governo de um endurecimento contra a mídia interna. Como já escrevi, é um exagero grosseiro e uma falsificação da realidade equatoriana, que tem uma mídia não submetida a censura, majoritariamente na oposição ao governo. A maior parte dos leitores do mundo ouvirá, por muito tempo, apenas esta versão deturpada sobre o Equador.
    Correa tomou sua decisão porque era a única opção ética a adotar. Qualquer um dos governos independentes e democráticos da América do Sul teria feito o mesmo. Quem dera as maiores organizações mundiais de mídia tivessem a mesma ética e compromisso com a liberdade de expressão e de imprensa.
    Veremos agora se o governo do Reino Unido respeitará o direito internacional e as convenções de direitos humanos, oferecendo a Assange um trânsito seguro ao Equador.

    Mark Weisbrot é co-diretor do Centro para Pesquisas Econômicas e Políticas (CEPR), Também é co-roteirista (com Oliver Stone) do documentário Ao Sul da Fronteira


    segunda-feira, 13 de agosto de 2012

    Meu Território Mundo

    Começam amanhã, terça 14, as oficinas de território para os alunos do Ciep Aarão Steinbruch, em caxias!! Os encontros serão com professores, artistas e mestres locais misturando saberes populares e novas mídias,  colocando na mesma roda tradição, capoeira, cultura local, cinema, ações afirmativas, expressões populares, museu de percurso, redes, produção cultural na baixada. Produção da terreiro de ideias em parceria com o superpopprofessor alexandre marques.

    Olavo Bilac recebeu Alexandre Cardoso

    Alexandre Cardoso candidato a prefeito de Duque de Caxias, realizou na manhã deste domingo (12/8), caminhada no Olavo Bilac. Como tem acontecido em outras localidades do município, apresentou seu plano
    para administrar a cidade de uma maneira eficiente e solucionar questões emergenciais como o funcionamento das unidades de Saúde e a coleta do lixo. “Não era segredo para ninguém que esteve à frente da prefeitura nos últimos oito anos, que o aterro de Jardim Gramacho seria fechado. Como não planejaram uma solução em relação ao lixo? No lugar de gastarem R$ 50 milhões no mergulhão poderiam perfeitamente ter feito um novo aterro que sairia por aproximadamente R$ 15 milhões.
     Agora, a prefeitura joga o lixo de Caxias em outro lugar. Este tipo de comportamento demonstra a falta de competência dos dois últimos governos de Caxias. Uma cidade como a nossa não pode ter seu lixo
    jogado nas ruas. Fiquei indignado ao ver a bifurcação das ruas Deputado Almeida Franco com a Rosa e Silva transformada em uma lixeira. É inaceitável, assim como o descaso com a saúde. Esta cidade vai mudar sua história no dia 7 de outubro”, garantiu Alexandre Cardoso.

    Caminho para o sucesso

    Alexandre Cardoso durante toda a sua gestão na Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, defendeu a importância do Ensino Profissionalizante como uma ferramenta para mudar a vida das pessoas, principalmente das mulheres. “De cada três casas em Caxias, uma é comandada por mulher. Isto é uma realidade que não se pode esconder.
    Por isso, sempre defendi que a mulher precisa ser qualificada e ter o seu próprio sustento”, diz.  E um exemplo desta proposta é de Gelvaneza Sales, 30 anos, que fez os cursos de moda do Centro Vocacional  Tecnológico (CVT), do Olavo Bilac, hoje é uma microeempreendedora produzindo roupas íntimas e moda praia para lojas e fábricas. Mãe solteira de dois filhos (9 e 7 anos) ela trabalhava como empregada doméstica e ao mesmo tempo começou a fazer o curso. “Na época meu patrões dificultavam de todas as maneiras que eu fizesse o curso de modelagem. Em seguida fiz o de corte e costura bordado e customização. Em pouco tempo abri minha empresa. Atualmente tenho sete máquinas”, conta a empresária.  “Por tudo que consegui em três anos, não posso deixar de votar no Alexandre Cardoso. Ele é uma pessoa
    ligada a Educação e tenho certeza que como prefeito fará muito mais por Caxias nesta área. Muitas vezes as pessoas não vêm à oportunidade ao seu lado e perdem a chance de conseguir uma qualificação profissional. Mas é preciso ter perseverança, determinação e acreditar naquilo que faz”, revela Gel Sales.


    Beto Gaspari se apresenta com participação especial de Tunai

    Projeto “Som Daqui” no SESC de São João de Meriti, apresenta o Beto Gaspari com participação especial de Tunai. O Show será no dia 16 de Agosto às 20h. Estarão me acompanhando os excelentes músicos e principalmente, meus grandes amigos:
    Ricardo Barbieri: Violoncello e Baixo Elétrico
    Marcelinho Ferreira: Violão de Aço e Guitarra
    Branca de Neve: Bateria e Percussão
    Carlinhos Lima: Percussão
    Humberto Brevilato: Violão
    Receberemos como convidado especial o Cantor e Compositor Tunai cantando seus sucessos, entre eles "Frisson".
    A entrada é franca.
    Serviço:

    Sesc São João de Meriti

    Endereço
    Av. Automóvel Clube, 66 - São João de Meriti


    Quem tem medo de aborrecente no Raul Cortez

    A Associação dos Amigos do Instituto Histórico tem o prazer de convidar. Vossa Senhoria e Família para a culminância da Oficina Teatro e Transformação Social.

    A prova pública realizar-se-á no dia 14 de agosto de 2012, às 19:30 horas, no Teatro Raul Cortez, Praça do Pacificador, Centro, Duque de Caxias, com a peça "Quem tem medo de?aborrecentes?", direção do Professor Ediélio Mendonça.

    Uma segunda apresentação acontecerá no dia 15 de agosto de 2012, no mesmo horário.

    Entrada Gratuita. Contamos com a presença!

    quarta-feira, 8 de agosto de 2012

    Canteiro Escola da Faetec forma a sua primeira turma na próxima sexta-feira, em Duque de Caxias


    Cerca de 60 pessoas, a maioria ex-catadores, foram capacitadas em cursos oferecidos pela Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) para atuarem na Construção Civil e estão com a formatura marcada para próxima sexta-feira (10/8), às 18h, na sede da escola. Dois meses após a inauguração, o Canteiro Escola já transforma a realidade de ex-catadores de material reciclável do extinto Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

    – Essa escola é uma oportunidade maravilhosa. Aqui as pessoas aprendem a abrir portas. Eu, por exemplo, estou construindo a minha casa com o que aprendi aqui – explica a ex-catadora do Lixão de Gramacho e aluna do curso de Pedreiro Izonilda Ferreira.
    O Canteiro Escola é resultado de uma parceria entre a Faetec, que é vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, e a Associação Carioca de Catadores e Ex-catadores (Acex). A iniciativa conta também com o apoio da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).
    Para o diretor da ACEX, Absalão Alves Gonçalves, a escola representa mudança de paradigmas de vida.
    – Cerca de 95% dos catadores não sabem fazer outra coisa, senão a reciclagem. Aqui eles estão aprendendo uma profissão que promoverá novos rumos para suas vidas – comenta o ex-catador que trabalhou por 26 anos no Aterro de Jardim Gramacho.
    Alunos, professores e coordenação do Canteiro Escola da Faetec

    O projeto, que funciona numa estrutura de 936 m², recebeu investimento de R$ 250 mil. Além dos cursos para a Formação Inicial e Continuada (FIC) de Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão, Encanador Instalador Predial, Pedreiro de Alvenaria, Carpinteiro de Obras e Informática Básica, a unidade oferece aulas complementares de Língua Portuguesa e Matemática.
    Todos os cursos oferecidos pela escola são gratuitos e têm como público alvo requalificar os profissionais que dependiam do funcionamento da área do Lixão, que funcionava há mais de 30 anos às margens da Baía de Guanabara, considerado o maior da América Latina. Os moradores do entorno da escola também podem usufruir da unidade.
    Outro que também reconhece a transformação de vida é o ex-catador Marco José Tavares, hoje aluno dos cursos de Pedreiro e de Carpinteiro, que já trabalha na Construção Civil.
    – Trabalhar no Aterro era como estar em uma guerra e na guerra você vê de tudo um pouco. Para sobreviver a gente deixava passar o que não servia e se agarrava naquilo que mantinha a nossa sobrevivência. Agora, saímos de uma guerra e voltamos sonhar – desabafa.

    Unidade é voltada para a qualificação profissional de ex-catadores e comunidade



     Parcerias
    O coordenador do Canteiro Escola, Helymar Araújo, ressalta que o sucesso do projeto é fruto de parcerias bastante consolidadas.

    – O comprometimento da Faetec que acreditou na ideia e a dedicação dos professores, aliado ao empenho dos alunos estão promovendo o resgate da cidadania dessas pessoas – pontua Helymar Araújo.

    Outro ponto para o sucesso do projeto são as oportunidades profissionais que empresas da região estão oferecendo para os alunos da escola e a contribuição de instituições da Construção Civil para o êxito da iniciativa. Um dos parceiros do Canteiro Escola é o Serviço Social da Indústria da Construção do Rio de Janeiro (Seconci) que promove palestras com especialistas do setor e cadastro dos alunos em seu banco de empregos.    
    O resultado dessas parcerias é a confiança que muitos alunos depositam nesse novo futuro profissional. Esse é o caso do motorista Hélio de Anchieta, que destaca a qualidade do ensino oferecido e faz planos.
    – O curso foi muito bom. Ao terminar o a qualificação, pretendo aperfeiçoar-me ainda mais na área e no futuro ser um profissional completo. Há pessoas que acreditam em um futuro melhor e essa escola contribui bastante com isso – ressalta o aluno do curso de Eletricista.
    O Canteiro Escola Jardim Gramacho fica na rua Bragança, lote 31, quadra 202 – Jardim Gramacho, em Duque de Caxias.

    1.9.6.2 MOTIVOS PARA ESTAR NA PRAÇA DO PACIFICADOR


    Cinquenta anos depois o documentário 1.9.6.2 O ANO DO SAQUE quer de volta o povo na rua.


    Isso mesmo, aconteceu a cinquenta anos atrás um evento singular para a história de Duque de Caxias: o povo saiu as ruas e saqueou produtos alimentícios dos supermercardos, padarias e armazéns. O evento ficou conhecido popularmente de “Quebra-Quebra”.

    O ano era de mil novecentos e sessenta e dois e existia uma tentativa de saque ao poder por parte das elites. Com a crise instalada no ano anterior pela renúncia de Jânio Quadros e a posse de João Goulart (Jango) o dilema politico do ano de 1962 era o confronto parlamentarismo-presidencialismo.

    No dia que aconteceu o Saque havia também uma greve geral no país incentivada pelos sindicatos que eram pró-presidencialismo. Todo o sistema de transporte estava parado. De Duque de Caxias só existiam dois modos de se chegar a antiga Capital, ou pela linha do trem na Praça do Pacificador, ou pelo ponto de ônibus também na Praça do Pacificador.

    Com a greve todos os meios de transportes ficaram parados e o povo começou a aglomerar-se de madrugada na Praça e chegavam até lá a pé, de bicicleta ou de carroça.

    A crise política gerava uma crise no abastecimento de alimentos, pois o preço dos produtos eram controlados pela COFAP (Comissão Federal de Abastecimento e Preço) e isso não agradava aos comerciantes.

    Com fome, sem transporte e sem presidencialismo no dia 05 de Julho de 1962 o povo deu a resposta e saqueou tudo o que viu pela frente. Teriam acontecidos também saques em Niterói (dois dias antes), Braz de Pina, Ramos e claro em toda a Baixada Fluminense, mas nenhum com a proporção do Saque de Caxias que precisou da intervenção do Exécito para ser contido.

    Passados meio século dessa história os diretores do filme, Rodrigo Dutra e Victor Ferreira, abrem as portas do Teatro Raul Cortez na Praça do Pacificador para ouvir o relato de pessoas que participaram do quebra-quebra ou que tenham ouvido falar do saque.

    “Venham todos por que será o retorno do povo ao palco principal do acontecimento. A cinco décadas eles vieram e saqueraram, agora eles retornam para relatar em primeira pessoa como foi o acontecido”, diz Dutra.

    Para Victor Ferreira o filme 1.9.6.2 O ANO DO SAQUE vai seguir o mesmo caminho da parceria dos dois no O Vento Forte do Levante que contou a vida do poeta Solano Trindade: “nosso filme estará presente em todo país, acreditamos que hoje os festivais de cinema são as principais vitrines do documentário.”
    Hoje a antiga praça é uma grande estrutura de concreto projetada por Oscar Niemeyer que abriga um dos mais modernos teatros do Brasil e a biblioteca Leonel de Moura Brizola.
    Para participar e só ir até o Teatro Raul Cortez no Centro de Caxias dia 16 às 09 horas da manhã.

    Serviço

    -Teatro Raul Cortez, praça do Pacificador, centro, Duque de Caxias.
    -Dia: 16/08/2012
    -Horário: 09:00







    Postagem em destaque

    Dossiê de registro da Folia de Reis Flor do Oriente

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