domingo, 4 de janeiro de 2015

Mauro Vieria assume Ministério das Relações Exteriores

Mauro Vieira foi chefe de gabinete Celso Amorim, duas vezes Ministro de Lula e ministro da Defesa, Dilma Rousseff, e vem a ser embaixador em Washington em meio à pior crise entre o Brasil e os Estados Unidos por espionagem.


   Por Martin Granovsky


Dilma Rousseff já tem dois argentinólogos mão. Assessor internacional Marco Aurélio Garcia só se juntou ao novo chanceler, Mauro Vieira. Diplomata de carreira com 40 anos no Itamaraty, Vieira foi embaixador na Argentina entre 2004 e 2010, e encontrar-se pessoalmente, não só para todos os funcionários do governo atual, começando com o Presidente, mas o próximo presidente, seja ele quem for.


Em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva Vieira movido diretamente de Buenos Aires para Washington. As duas cidades são os destinos mais importantes para o embaixador brasileiro. Vieira ainda um tempo intermediário gasto no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Lula confia em seu profissionalismo e de negociação paciência e confiar nele Marco Aurélio e ministro das Relações Exteriores Celso Amorim. Amorim conhecia bem. Vieira tinha sido o seu chefe de gabinete e em sintonia com a idéia do Brasil que Amorim costuma ser resumida pela frase "uma diplomacia ativa e orgulhoso". O primeiro adjectivo aplicado a todos os países. A segunda, para o relacionamento com os Estados Unidos.

Em seu discurso de posse, Dilma disse que estava preocupado com a crise internacional, mas ficou o Brasil em seu local atual. "É a sétima maior economia do mundo, o segundo maior produtor e exportador agrícola, o terceiro maior exportador de minerais, o quinto maior país em atrair investimento estrangeiro, o sétimo acumulação de reservas cambiais e terceiro maior usuário de Internet", disse . Então, ele disse que "o Brasil deve voltar a crescer" e, portanto, sintetizou as questões de política externa:

- "A nossa inserção soberana na política internacional continuar a ser marcada pela defesa da democracia, o princípio da não-intervenção e respeito à soberania das nações, para uma solução negociada para o conflito, para a defesa dos direitos humanos de combate à pobreza e desi-igualdades, para a preservação do meio ambiente e do multilateralismo. "

- "Vamos insistir na luta pela reforma das principais organizações multilaterais, cuja governação actual não reflecte o equilíbrio global de poder."

- "Vamos manter a prioridade da América do Sul, América Latina e no Caribe, o que resultará em esforços para fortalecer o Mercosul, Unasul e da Comunidade da América Latina e das Caraíbas (CELAC), sem discriminação ideológica."

- Ele agradeceu especialmente a presença dos chefes de Estado da região.

- "Da mesma forma, vamos enfatizar nossas relações com a África, com a Ásia e no mundo árabe."

- Para os Brics, que juntamente com o Brasil são a Rússia, Índia, China e Sudão Texas-África, chamados de "nossos parceiros estratégicos globais". Com eles "avançar no comércio, parceria científica e tecnológica, as ações diplomáticas e à implementação do Banco de Desenvolvimento dos Brics e acordo de execução também reservas contingentes".

- Estados Unidos mereceu menção especial. "Esforce-se de grande importância para as nossas relações com os Estados Unidos para a sua econômico, político, científico e tecnológico, e muito menos o volume do nosso comércio bilateral", disse Dilma. Ele acrescentou que o mesmo vale para as relações com a União Europeia e Japão, com os quais "temos laços frutíferas".

Argentina não explicitamente destacados no discurso de Dilma para MPs. Ele pode ser uma indicação de que a Argentina Brasil desempenha seu papel dentro do Mercosul, que por sua vez é o primeiro anel de alianças e se origina no processo de integração bilateral enfrentado por Raúl Alfonsín e José Sarney. Ou pode ser uma maneira de não ser redundante seguindo o que Amorim costuma ser explicado da seguinte forma: "Se vivemos na Europa estamos a primeira da Europa interessados, mas nós vivemos aqui e queremos primeiro da América do Sul".

Um dia depois do discurso presidencial, Vieira prometeu que ter sempre em mente que "simplesmente não estar presente no mundo é preciso ser ativo." Ele acrescentou que "o simbolismo valiosa de presença não pode substituir os resultados de diplomacia, resultados que são medidos com números, são obtidos com a consciência da missão, com a ação, com o compromisso, com a mídia". Ele insistiu que Dilma valorizado em sua mensagem a agenda internacional no Brasil ", com um senso de pragmatismo e projeto nacional". Ele disse que a linha mestra vai "intensificar os esforços na área de comércio internacional, buscando desenvolver ou melhorar as relações com todos os mercados externos." Itamaraty contribuir para esse objetivo colaborar "difícil de abrir, expandir e consolidar o mais aberto possível o acesso brasileiro a todos os mercados, promovendo e defendendo o setor produtivo brasileiro, contribuindo para as suas iniciativas e ajudar, sempre que possível, para atrair investimentos."

Há uma possível interpretação dos dois discursos, Dilma e seu chanceler. Gostaria de dizer que o Brasil deixou a política e dedicada ao comércio. É uma interpretação possível, mas simplota. Em um interessante artigo publicado na web Carta Maior, o pesquisador José Luis Fiori critica aqueles que enfrentam a integração continental baseado na medição da "rentabilidade" comercial ou financeiro. "Esses analistas não entendem ou querem aceitar que esta é uma meta e um processo que não pode ser avaliado apenas pelo seu desempenho econômico, porque envolve um jogo muito mais complexo e global geopolítica e geo-econômica". Segundo Fiori, o Brasil deve enfatizar abertura de canais urgentes de comunicação e transporte para o Caribe e Pacífico "a qualquer preço e mais criticado que a rentabilidade do projeto."

Como seu mentor Amorim, geralmente enfatizam o valor do comércio, mas procura ao Brasil para construir o poder coletivo de jogar duro em um mundo que seria multipolar, Viera não tem história com a pensar em um mercantilismo vácuo político e diplomata.

Seria tolice concluir que Vieira foi nomeado chanceler porque antes ele era embaixador na Argentina. Amorim, ministro das Relações Exteriores duas vezes com Lula e ministro da Defesa Dilma, ele não tinha nenhum destino em Buenos Aires e ainda acompanhou os primeiros doze anos de governo do Partido dos Trabalhadores e sua coligação com foco na América do Sul. O Vieira, em qualquer caso, representa uma raridade histórica. Em quase 30 anos de democracia brasileira é o primeiro embaixador na Argentina atingindo chanceler. Outra raridade é o mais tempo gasto em Buenos Aires. Sendo mais do que três ou quatro anos é incomum. Mais de seis, como Vieira, passa a lista de registros. Só superou Pedro Manuel de Toledo, Embaixador Hipólito Yrigoyen e Marcelo Torcuato de Alvear, entre 1919 e 1926.

Parte do conhecimento de um embaixador é entender como um país opera, o que seus ciclos históricos eram, que ciclo de vida e como cada uma de suas referências políticas, económicas, sociais e culturais. Vieira tratado com todos os ministros de Néstor e Cristina Kirchner e até formou-se em relações com Guillermo Moreno, com o objetivo de que o ruído de disputas comerciais não se tornar din. Essa linha foi seguido mais tarde por seu sucessor, Enio Cordeiro de Buenos Aires tornou-se responsável pelo subsecretário estratégico para os Assuntos Económicos e Financeiros Itamaraty. Vieira também se reuniu com todos os líderes políticos da Argentina. Com todo o governo e oposição, ele desenvolveu seu estilo de serenidade hiperativa e prático diplomata tom que odeia dramatizar situações e prefere para resolvê-los.

A Vieira tocou reconstruir a relação entre Argentina e Brasil, ou melhor, entre Kirchner e Lula, que estava então em 2004 que danificou o ministro da Fazenda, Antonio Palocci pular fora dos problemas da dívida da Argentina. Vieira em Buenos Aires e Lula, Amorim e Marco Aurélio, em Brasília superou a decepção para liquefazer em setembro de 2004. Eles contaram com a colaboração do então vice-chanceler Jorge Taiana. Depois disso, a ligação entre o presidente Lula e Argentina era indestrutível até a morte de Kirchner, em 27 de outubro de 2010. O ponto mais alto foi o acordo para colocar um rolo bola preta para a formação de uma zona de comércio livre com a Estados Unidos, a Alca, e liquidar o projeto promovido por Washington na Cimeira de Mar del Plata Novembro de 2005.

Nos Estados Unidos, onde, um ano veio em janeiro de 2010, após a inauguração de Barack Obama, acabou sendo responsável pela gestão da maior crise em décadas entre Washington e Brasília. Foi em 2014, quando o Brasil alegou ter provas de espionagem da Agência de Segurança Nacional do presidente, em vários de seus conselheiros e diretores da Petrobras. Dilma cancelou a visita de Estado para o qual tinha sido convidado. A Vieira foi o triplo papel de protesto espionagem, explicando o cancelamento e suturar as feridas que não eram estritamente necessário.

Se Dilma em seu primeiro mandato foi, talvez, o mais orgulhoso jogging, talvez Dilma bis pode pagar, com a ajuda de Vieira, um estágio de diplomacia presidencial no mundo de hoje parece insubstituível. Fique analisar se você mais gosta ou se você gosta menos é como falar passatempo íntimo da política. Presidentes têm gostos, mas os países têm necessidades.

Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/4-263192-2015-01-04.html


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