Para onde vão os sonhos e as ideias que a gente projeta e que acabam
ficando pra trás? Esse questionamento inspirou a atriz e dramaturga Sara
Antunes a criar o espetáculo “Sonhos para vestir”, em cartaz no Sesc
São João de Meriti, no dia 9 de fevereiro, às 20h. Dirigida por Vera
Holtz e estrelada pela própria autora, a peça reúne teatro, música ao
vivo e artes visuais. Ela se passa no espaço de uma noite, quando uma
mulher insone, em estado de devaneio, compartilha seu diário e suas
cartas com o público.
“A ideia é sensibilizar os espectadores
sobre a sutileza e o poder da imaginação, dos sonhos mais profundos de
cada um e como se dá a passagem deste universo para o mundo real”,
afirma Sara.
Em 2011, Sara Antunes esteve na peça de Felipe
Hirsch, “Temporada de gripe”, no Espaço Tom Jobim, e atuou como
assistente de Domingos Oliveira em “Sentimento do mundo”, no Oi Futuro.
Em 2009, se destacou no papel de “Negrinha”, que passou por diversos
espaços culturais. Além da peça, fez parte do longa-metragem “As horas
vulgares”, de Rodrigo Oliveira e Vitor Graize, que estreou em 2011.
Convidada para interpretar “As Meninas”, texto de Maitê Proença e Luiz
Carlos Góes, mudou-se de São Paulo para o Rio, em 2009.
“Sonhos
para vestir” é classificado pela autora/intérprete como um
drama-poético-musical. Um dos destaques da montagem é o
cenário-instalação da atriz e artista plástica Analu Prestes. “Ela já
trabalhava com essa ideia de memórias para vestir, fazia vestidinhos de
papel com cartas; uma criação muito emotiva, falando de amor”, explica
Sara Antunes. A cenografia foi selecionada para o Quadrienal de Praga
2011, considerado o maior evento do gênero no mundo, com apresentação
dos principais trabalhos de figurino, palco, iluminação, sonoplastia e
arquitetura teatral de diversos países.
“Neste trabalho,
materializei lembranças, cartas de amor, livros infantis e enciclopédias
ilustradas em vestidos de papel. Assim, surgiu a ideia de criarmos um
espetáculo solo para a Sara dentro de uma instalação minha”, conta
Analu.
Vera Holtz, que assina a direção, tem sua importância
destacada por Sara: “Eu falava muito das cartas que recebia do meu pai e
assim descobrimos que essa peça era uma homenagem a ele”, completa a
atriz e autora.
A peça marca ainda a segunda investida de Vera
Holtz como diretora de teatro, após a montagem de “O Estrangeiro”, em
2009. “O meu trabalho foi equalizar esses mundos de palavras e formas”,
afirma Vera.
Anote aí:
Dia: 09/02 às 20h
Ingressos: R$ 12 (inteira), R$ 6 (estudantes, jovens até 21 anos e maiores de 60 anos) e R$ 3 (associados Sesc Rio)
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Capacidade: 348 lugares
Neste blog você vai encontrar meus trabalhos artísticos e alguns pitacos sobre cultura.
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