Caxias está fervendo neste verão. Quem conversa com Heraldo HB, agitador cultural da cidade da Baixada Fluminense, logo vê se essa frase não tem nenhum exagero. Enquanto os termômetros passam facilmente dos 35 graus, diversos movimentos paralelos esquentam um caldo artístico saboroso, com cinema, música e arte de rua.
Há sete anos na equipe que coordenada animadamente o cineclube Mate com Anguna cidade, Heraldo tem muitas novidades para compartlhar em sua participação no Verão da Cultura. No dia 20 (domingo), às 18h30, ele divide a Rede de Experiências ‘Cultura, comunicação e redes sociais’ com a pesquisadoraIvana Bentes, sob a batuta de Anabela Paiva como mediadora. E o que não falta a Heraldo é experiência nesta área. Trabalhando com internet “desde que ela chegou ao Brasil”, ele vê a popularização da rede como o divisor de águas para os movimentos culturais periféricos.
“Desde a virada do século estamos ligados em comunicação e disparamos para as redes tudo que fazemos”, conta ele, que comemora a parceria do Mate com Angu com outros cineclubes, dando origem, por exemplo, à mostra Angu à Francesa, com filmes da terra da Carla Bruni. Neste mesmo espírito, ele está vendo crescer em Caxias um movimento cultural mais amplo que não depende de ninguém para progredir, com por exemplo o selo Transfusão Noise Records e o coletivo Geração Delírio, formado por bandas e artistas plásticos.
Heraldo está diretamente ligado a outras iniciativas agitadas por lá: os coordenadores do Mate com Angu agora estão dirigindo o espaço Lira de Ouro, que abriga o cineclube desde 2004. Para marcar o começo da nova direção, eles estão agitando o Bloco Lira de Ouro, que está ensaiando todos os sábados no local e promete alegrar as ruas próximas no dia 25 de fevereiro. Além disso, HB vai está colocando no ar a revista eletrônica Lurdinha, sobre Caxias, é claro. “Convidei uma galera que já escreve sobre a cidade de maneira dispersa a se reunir neste mesmo endereço. Vai ter reportagem, cartoon, crítica de música…”
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