Do Portal Terra
12/07/2011
Após tanto tempo de conflitos internos, domínio Talibã e a guerra contra os Estados Unidos, pode ser difícil para algumas pessoas pensarem em avanços tecnológicos vindos do Afeganistão. Entretanto, uma iniciativa de alguns geeks do país está utilizando material eletrônico jogado no lixo para desenvolver uma rede wireless disponível em toda uma cidade.
A FabFi (fabfi.fablab.af) é um projeto open source que pretende, basicamente, construir sistemas de distribuição de sinal wireless por grandes distâncias, utilizando materiais descartados ou ultrapassados tecnologicamente. A rede foi criada com investimento da Fundação Nacional de Ciência do país e também de membros do grupo, residentes na cidade de Jalalabad. A ideia é levar conexões de alta velocidade para comunidades que não possuem poder aquisitivo para isso, dando-lhes acesso à internet.
A própria página do FabFi explica como é criada a rede, afirmando que ela é baseada no princípio de que utilizando "aparelhos simples, inteligentes e interconectados, é possível criar uma rede confiável em ambientes instáveis". O sistema é baseado fundamentalmente em meshes, ou malhas, que são formadas pela conexão dos aparelhos. A grande diferença do sistema do FabFi é que ele faz estas ligações tanto de forma wireless quanto por fios, o que aumenta consideravelmente o alcance da rede.
A malha funciona então como uma grande roteador de ethernet, distribuindo o sinal de internet do roteador central da FabFi para os demais nós, que possuem roteadores Wi-Fi. Sendo assim, a rede, que já cobre quase toda a cidade de Jalalabad, fornece sinal Wi-Fi gratuito para todos os cidadãos, que apenas necessitam ter um meio de se conectarem, claro.
Como o alcance do sistema se baseia nas conexões dentro das malhas, que podem cobrir até mesmo cidades inteiras, malhas vizinhas podem se comunicar, o que pode permitir que a rede tenha alcance regional, estadual, e assim por diante. Outro detalhe bastante interessante é que todo o sistema é abastecido por baterias veiculares de 12V, o que torna o sistema ainda mais móvel e de fácil acesso a povoados e comunidades que mais precisam da rede.
Aa ligações entre os dispositivos e entre as malhas podem ser feitas por conexões com fio ou via wireless e aqui está a outra grande sacada dos criadores da FabFi. Assim como conta o site OpenSouce.com, alguns dos nós da malha da rede de Jalalabad foram criados com placas, roteadores, fios, tubos e antenas retiradas do lixo. Os afegãos perceberam que não precisavam de materiais caros e específicos para a construção de antenas, por exemplo, e passaram a utilizar latas de óleo da USAID (Agência dos Estados Unidos de Desenvolvimento Internacional, na sigla em inglês), já que são constituídas de um metal maleável e que fornece a refletividade necessária para isso.
Além de Jalalabad, no Afeganistão, a rede FabFi já possui implementações também no Quênia. No mês de março, foram feitos os inventários do estado das redes nos dois países. No Afeganistão, já existem 45 nós e velocidades de transmissão superiores a 11,5 MB/s, com o hardware para o usuário final, ou seja, para que o usuário se conecte à rede, custando em torno de US$ 60, ou R$ 95. No Quênia, já é possível atingir velocidades superiores a 30 MB/s e a rede Wi-Fi já está disponível para o usuários final.
A FabFi (fabfi.fablab.af) é um projeto open source que pretende, basicamente, construir sistemas de distribuição de sinal wireless por grandes distâncias, utilizando materiais descartados ou ultrapassados tecnologicamente. A rede foi criada com investimento da Fundação Nacional de Ciência do país e também de membros do grupo, residentes na cidade de Jalalabad. A ideia é levar conexões de alta velocidade para comunidades que não possuem poder aquisitivo para isso, dando-lhes acesso à internet.
A própria página do FabFi explica como é criada a rede, afirmando que ela é baseada no princípio de que utilizando "aparelhos simples, inteligentes e interconectados, é possível criar uma rede confiável em ambientes instáveis". O sistema é baseado fundamentalmente em meshes, ou malhas, que são formadas pela conexão dos aparelhos. A grande diferença do sistema do FabFi é que ele faz estas ligações tanto de forma wireless quanto por fios, o que aumenta consideravelmente o alcance da rede.
A malha funciona então como uma grande roteador de ethernet, distribuindo o sinal de internet do roteador central da FabFi para os demais nós, que possuem roteadores Wi-Fi. Sendo assim, a rede, que já cobre quase toda a cidade de Jalalabad, fornece sinal Wi-Fi gratuito para todos os cidadãos, que apenas necessitam ter um meio de se conectarem, claro.
Como o alcance do sistema se baseia nas conexões dentro das malhas, que podem cobrir até mesmo cidades inteiras, malhas vizinhas podem se comunicar, o que pode permitir que a rede tenha alcance regional, estadual, e assim por diante. Outro detalhe bastante interessante é que todo o sistema é abastecido por baterias veiculares de 12V, o que torna o sistema ainda mais móvel e de fácil acesso a povoados e comunidades que mais precisam da rede.
Aa ligações entre os dispositivos e entre as malhas podem ser feitas por conexões com fio ou via wireless e aqui está a outra grande sacada dos criadores da FabFi. Assim como conta o site OpenSouce.com, alguns dos nós da malha da rede de Jalalabad foram criados com placas, roteadores, fios, tubos e antenas retiradas do lixo. Os afegãos perceberam que não precisavam de materiais caros e específicos para a construção de antenas, por exemplo, e passaram a utilizar latas de óleo da USAID (Agência dos Estados Unidos de Desenvolvimento Internacional, na sigla em inglês), já que são constituídas de um metal maleável e que fornece a refletividade necessária para isso.
Além de Jalalabad, no Afeganistão, a rede FabFi já possui implementações também no Quênia. No mês de março, foram feitos os inventários do estado das redes nos dois países. No Afeganistão, já existem 45 nós e velocidades de transmissão superiores a 11,5 MB/s, com o hardware para o usuário final, ou seja, para que o usuário se conecte à rede, custando em torno de US$ 60, ou R$ 95. No Quênia, já é possível atingir velocidades superiores a 30 MB/s e a rede Wi-Fi já está disponível para o usuários final.
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