O maior projeto de Internet gratuita do mundo, o Rio Estado Digital, estendeu ainda mais seu alcance na Baixada Fluminense, ao chegar a Imbariê, distrito de Duque de Caxias. A expansão, com a instalação de novas antenas, foi realizada nesta terça-feira e vai beneficiar também moradores de Magé. Com o novo equipamento, 1,7 milhão de pessoas serão beneficiadas só na Baixada.
A transmissão vai alcançar todo o 3º distrito de Caxias, formado pelos bairros de Santa Lúcia, Santa Cruz da Serra, Imbariê, Parada Angélica, Jardim Anhangá, Santa Cruz, Parada Morabi, Taquara, Parque Paulista, Parque Equitativa, Alto da Serra, Santo Antônio da Serra e Nova Campina. Em Magé, será possível captar o sinal nos bairros do 6º distrito de Vila Inhomirim, entre eles Piabetá, Fragoso, Pau Grande e Raiz da Serra.
Idealizado pelo ex-secretário de Ciência e Tecnologia Alexandre Cardoso, atualmente desempenhando suas funções como deputado federal, em Brasília, o Rio Estado Digital é uma iniciativa do governo do Estado que, na Baixada, foi desenvolvido pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e conta com suporte da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e da Fundação Carlos Chagas Filhos de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também integra o projeto.
"Agradecemos as instituições envolvidas nesse marco importantíssimo que é o Baixada Digital para a história da nossa região. O governador Sérgio Cabral modificou a infraestrutura do estado com as parcerias feitas entre as esferas federal, estadual e municipal. Hoje nós temos mais um fruto dessa realidade. Com o projeto, o maior programa de internet gratuita do mundo, 90% das residências na Baixada poderão ter acesso à rede mundial, índice equivalente a de países como o Japão. Uma casa com internet é uma porta para o conhecimento", orgulha-se Alexandre Cardoso.
Na primeira fase do projeto, o Baixada Digital cobriu todo o município de São João de Meriti, 60% da população de Caxias e Belford Roxo e 20% de Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis. Para que o sinal chegasse a casa destes moradores, o investimento foi de R$ 3 milhões. A captação do sinal na Baixada Fluminense é simples. As pessoas precisam instalar uma antena nas suas casas, da mesma maneira que se faz para captar o sinal da televisão. Só quem mora a até 60 metros de uma antena de transmissão e usa notebook está livre de comprar a antena, já que o notebook consegue captar o sinal. Nos outros casos, será necessário comprar uma antena de captação do tipo 24 dBi, com mastro e suporte de montagem. Também é necessário comprar um fixador para o mastro, um adaptador USB com saída para antena externa e um cabo com conectores específicos para USB e para antena externa. O custo em média desse kit é de R$ 150.
foto: Rafael Barreto
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