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O narcotráfico mexicano tenta calar a imprensa local por meio de intimidações e assassinatos, e, agora, faz o mesmo com as redes sociais e a internet. Os assassinos deixam ao lado dos corpos mensagens esclarecendo que as mortes acontecem em resposta às denúncias na web, informa o site Jornal de Floripa.
Após o assassinato da jornalista Maria Elizabeth Macias, editora de um site que denunciava crimes dos cartéis, outras duas pessoas foram mortas devido aos comentários feitos nas redes sociais. Ao lado do corpo de Maria foi deixado um bilhete, que dizia: "Laredo ao vivo e redes sociais. Eu estou aqui por causa de minhas denúncias". A jornalista assinava as matérias sob o pseudônimo de Nena de Laredo.
Manifestações de protesto na internet repudiaram a morte da jornalista. "Escrever as palavras 'tráfico' ou 'narco' pode custar a vida" e "O crime organizado mexicano amordaça as redes sociais", foram algumas das mensagens postadas na web.
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