O secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré, fez hoje um grave alerta durante sua visita ao Futurecom. Ele disse que se os provedores de conteúdo e os operadores de telecomunicações não se entenderem, haverá um colapso na internet em cinco anos, pois as redes de telecomunicações não suportarão mais o incremento do tráfego.
"Estou convocando todos os stakeholders, governo, provedores de conteúdo, operadores privados e reguladores para discutirmos uma saída onde todos sejam ganhadores. Precisamos encontar uma fórmula que seja vencedora", completou.
"Estou convocando todos os stakeholders, governo, provedores de conteúdo, operadores privados e reguladores para discutirmos uma saída onde todos sejam ganhadores. Precisamos encontar uma fórmula que seja vencedora", completou.
A convoção está sendo feita para a Conferência Internacional de Telecomunicações, que será realizada pela UIT em Dubai, em novembro do próximo ano.
Neutralidade
Segundo Touré, esta discussão- sobre o provimento de conteúdo e a oferta de infraestrutura- ,não está relacionada à neutralidade da rede, visto que, explica, para que a neutralidade (ou a livre transmissão de informação) seja preservada basta que os operadores cumpram os padrões de interoperabilidade da UIT e tenham qualidade de serviço. Para ele, há no mundo uma grande disputa entre aquelas empresas que oferecemm o conteúdo e aqueles que fornecem a infraestrutura e é essa disputa que precisa ser resolvida, antes que a rede entre em colapso.
Segundo Touré, esta discussão- sobre o provimento de conteúdo e a oferta de infraestrutura- ,não está relacionada à neutralidade da rede, visto que, explica, para que a neutralidade (ou a livre transmissão de informação) seja preservada basta que os operadores cumpram os padrões de interoperabilidade da UIT e tenham qualidade de serviço. Para ele, há no mundo uma grande disputa entre aquelas empresas que oferecemm o conteúdo e aqueles que fornecem a infraestrutura e é essa disputa que precisa ser resolvida, antes que a rede entre em colapso.
Ele entende que as agências reguladoras de cada país é que devem impedir que o usuário final pague a conta mais alta. Para ele, a competição entre os diferentes provedores deve ser estimulada pelos reguladores.
Elogiou o Brasil por ter lançado no ano passado o Plano Nacional de Banda Larga, mas preferiu não se comprometer com a velocidade oferecida. "É melhor começar com alguma coisa", referindo-se ao 1 Mbps que será oferecido pelas operadoras privadas. Ele ressaltou, no entanto, que os preços dos serviços de telecom estão caindo no Brasil e no mundo.
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