Completamente reformado, o Teatro Municipal Armando
Melo-TEMAM, de Duque de Caxias, inaugura no próximo dia 9, às 19h, o projeto
Sexta Especial - Homenagem ao Artista de Duque de Caxias. Para a estréia, foi
convidado o violonista Joaquim Bernardo da Costa, o Kim, que está completando
63 anos de carreira. O músico, trabalhou nas rádios Nacional e Tupi entre as
décadas de 40 e 50, acompanhando artistas como Angela Maria, Ademilde Fonseca,
Emilinha Borba, Gilberto Alves, Marlene e Nelson Gonçalves, entre tantos
outros. A entrada e franca e o Teatro funciona na Rua Frei Fidélis s/nº, no
Shopping Center de Duque de Caxias. O telefone do teatro é 2671-3056.
Os
cantores e músicos convidados para homenagear o veterano instrumentista são André
Vianna, Beto do Cavaco, Beto Gaspari, Bira da Vila , Braguinha, Canthídio, Chiquinho
Maciel, Dagô, Denilson do Cavaco, Hugo do Araruama, Iris de Paula e Vidigal, com apresentação de Gelson Costa.
No acompanhamento, o grupo Amigos do Samba:
Índio (cavaco), Jorginho
(vocal), Luizinho (surdo), Neizinho (tantan), Nilton (pandeiro), Tatão (reco-reco),
Tizil (violão) e Zé Antonio (tamborim). O
show tem direção de Carlos Lima e assistência de Guedes Ferraz e Josué Cardoso.
Kim tem toda uma vida
dedicada à música. Nascido em Cascadura (RJ). Mudou-se para Duque de Caxias aos
21 anos de idade. O seu envolvimento com a música começou alguns anos antes,
como pandeirista, passando depois para o violão, participando de rodas de
seresta e de samba de raiz, em companhia de nomes como Marcos da Conceição,
Walter Zacarias, Mário Papagaio, Padeirinho (que morava em Madureira) e Moacir,
do Irajá. Com essa “turma”, fundou em Caxias na década de 50, o bloco Império
do Bananal, que depois virou Império do Gramacho, e depois o grupo Amigos do
Samba, atuando profissionalmente nas noites da Baixada Fluminense e cidades
vizinhas. Seu registro na Ordem dos Músicos do Brasil tem o número 28.
Kim viveu momentos de
glória, entre 1948 e 1952, ao integrar a equipe de músicos das rádios Nacional
e Tupi. Fundou e presidiu a Associação Carnavalesca de Duque de Caxias, a
ACDUC, onde exerceu “uns quatro mandatos”, segundo ele. Aos 81 anos de idade,
Kim ainda está na ativa e não perde uma boa seresta ou roda de samba. “Não
entrei na música por dinheiro, toco porque me dá prazer”, diz.
02-09-2011
- Texto de Josué Cardoso, foto de Márcio Leandro - SMCT
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