quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Secretaria de Cultura de Duque de Caxias faz bela homenagem ao músico Kim


Completamente reformado, o Teatro Municipal Armando Melo-TEMAM, de Duque de Caxias, inaugura no próximo dia 9, às 19h, o projeto Sexta Especial - Homenagem ao Artista de Duque de Caxias. Para a estréia, foi convidado o violonista Joaquim Bernardo da Costa, o Kim, que está completando 63 anos de carreira. O músico, trabalhou nas rádios Nacional e Tupi entre as décadas de 40 e 50, acompanhando artistas como Angela Maria, Ademilde Fonseca, Emilinha Borba, Gilberto Alves, Marlene e Nelson Gonçalves, entre tantos outros. A entrada e franca e o Teatro funciona na Rua Frei Fidélis s/nº, no Shopping Center de Duque de Caxias. O telefone do teatro é 2671-3056.
            Os cantores e músicos convidados para homenagear o veterano instrumentista são André Vianna, Beto do Cavaco, Beto Gaspari, Bira da Vila , Braguinha, Canthídio, Chiquinho Maciel, Dagô, Denilson do Cavaco, Hugo do Araruama, Iris de Paula  e Vidigal, com apresentação de Gelson Costa. No acompanhamento, o grupo Amigos do Samba: Índio (cavaco), Jorginho (vocal), Luizinho (surdo), Neizinho (tantan), Nilton (pandeiro), Tatão (reco-reco), Tizil (violão) e Zé Antonio (tamborim). O show tem direção de Carlos Lima e assistência de Guedes Ferraz e Josué Cardoso.
            Kim tem toda uma vida dedicada à música. Nascido em Cascadura (RJ). Mudou-se para Duque de Caxias aos 21 anos de idade. O seu envolvimento com a música começou alguns anos antes, como pandeirista, passando depois para o violão, participando de rodas de seresta e de samba de raiz, em companhia de nomes como Marcos da Conceição, Walter Zacarias, Mário Papagaio, Padeirinho (que morava em Madureira) e Moacir, do Irajá. Com essa “turma”, fundou em Caxias na década de 50, o bloco Império do Bananal, que depois virou Império do Gramacho, e depois o grupo Amigos do Samba, atuando profissionalmente nas noites da Baixada Fluminense e cidades vizinhas. Seu registro na Ordem dos Músicos do Brasil tem o número 28.
            Kim viveu momentos de glória, entre 1948 e 1952, ao integrar a equipe de músicos das rádios Nacional e Tupi. Fundou e presidiu a Associação Carnavalesca de Duque de Caxias, a ACDUC, onde exerceu “uns quatro mandatos”, segundo ele. Aos 81 anos de idade, Kim ainda está na ativa e não perde uma boa seresta ou roda de samba. “Não entrei na música por dinheiro, toco porque me dá prazer”, diz.



02-09-2011 - Texto de Josué Cardoso, foto de Márcio Leandro - SMCT

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